Sete meses depois da notícia avançada por O MIRANTE que dava conta das más condições das instalações da Segurança Social de Vila Franca de Xira e depois da mudança dos trabalhadores para instalações provisórias, ainda não há certezas sobre quando o serviço retomará à normalidade na Alameda Capitães de Abril.
A expectativa é que tal possa acontecer nos próximos meses. O edifício que esteve na origem das preocupações, depois de vários trabalhadores terem tido problemas do foro oncológico, continua encerrado apesar das obras de requalificação e melhoria do espaço já terem sido realizadas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas (STFP) e os trabalhadores não estão convencidos que as obras sejam uma garantia de segurança para a sua saúde e prometem só regressar depois da Direcção-Geral de Saúde responder a um conjunto de dúvidas que garantam a segurança do espaço. Alcides Teles, daquele sindicato, afiança a O MIRANTE que só quando as preocupações levantadas pelos trabalhadores tiverem resposta dos serviços de saúde é que poderá ser equacionado o regresso às velhas instalações.
Os serviços da Segurança Social estão a funcionar temporariamente num edifício perto da estação de comboios da cidade, também conhecido por edifício da Caixa Agrícola, que tem melhores condições que o actual. O Instituto da Segurança Social afiança ao nosso jornal que tudo está em ordem e que as obras de melhoria incidiram nas instalações, pavimentos, paredes e sistemas de ar condicionado.
“Foram também solucionados os constrangimentos gerados pelo excesso de papel acumulado e armazenado nas instalações, com a eliminação da documentação e processos em condições de ser eliminados. Os processos mais antigos de conservação permanente foram transferidos para o arquivo central do Instituto, bem como fornecidas estantes para organização do arquivo dos processos de consulta corrente”, explica aquela entidade. Sobre o regresso dos trabalhadores ao local aquela entidade explica que continua a articular o assunto com o sindicato, sendo que a decisão tomada “será comunicada em primeiro lugar” aos trabalhadores.