Loja do Cidadão de Santarém tem abertura prevista para 19 ou 20 de Dezembro
Processo iniciou-se há mais de sete anos e acumulou vários imprevistos que fizeram com que a empreitada se arrastasse no tempo.
A Loja do Cidadão de Santarém deve ser inaugurada a 19 ou 20 de Dezembro, se não houver mais algum imprevisto até lá, pois o processo de construção desse equipamento está recheado de contratempos. O equipamento será gerido pela Câmara de Santarém, que ali vai ter alguns serviços, nomeadamente de tesouraria e urbanismo. A repartição de Finanças de Santarém também vai ser transferida para o local, que vai ainda receber balcões das empresas Tagusgás e Águas de Santarém, entre outros organismos.
Na sexta-feira, 25 de Novembro, a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), em resposta a questões colocadas por O MIRANTE, informou que a obra ainda não está concluída. “Estão a decorrer trabalhos sem os quais não é possível realizar a abertura ao público deste espaço”, revelou a mesma fonte, acrescentando que “a abertura ao público desse espaço será definida em articulação com a Câmara de Santarém”.
As obras de adaptação do antigo matadouro, situado no topo sul da Rua Pedro de Santarém, começaram em Agosto de 2009 e deviam ter ficado concluídas em Maio de 2011 para o edifício ser entregue pela autarquia à AMA, a quem competia equipá-lo. Mas as coisas não correram como o previsto e a empreitada transformou-se numa colecção de imprevistos e contrariedades.
Foi precisamente em Maio de 2011, quando os trabalhos deviam ter ficado concluídos, que a obra foi suspensa pelo primeiro empreiteiro, por alegado incumprimento contratual por parte da Câmara de Santarém. A autarquia, por seu lado, em Janeiro de 2012 rescindiu o contrato com a construtora pelas mesmas razões, alegando que nada lhe devia.
As obras foram retomadas apenas em Maio de 2014 e apontava-se a abertura da Loja do Cidadão para o Verão de 2015, depois da Câmara de Santarém ter concluído a sua parte da intervenção, com a requalificação do edifício. Só que o prazo derrapou novamente, alegadamente por responsabilidade da AMA, a quem competiu a segunda fase da intervenção, no interior do edifício, cujo concurso público tinha como preço base 949.500 euros.
A intervenção resultou de um protocolo estabelecido em Janeiro de 2009 entre a Câmara Municipal de Santarém e o Governo, através da Agência para a Modernização Administrativa. Praticamente oito anos depois parece estar finalmente concluído.