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Degradação e baixa temperatura da água geram queixas nas piscinas da Póvoa e Forte da Casa

Degradação e baixa temperatura da água geram queixas nas piscinas da Póvoa e Forte da Casa

Utentes falam das “fracas” condições e o município admite estudar formas de melhorar

Alguns utentes das piscinas da Póvoa de Santa Iria e do Forte da Casa têm-se queixado da falta de limpeza e manutenção dos espaços e da baixa temperatura da água, pedindo melhorias no serviço.
No caso das piscinas da Póvoa as queixas prendem-se sobretudo com sujidade e falta de limpeza e manutenção, havendo relatos de cacifos sujos e com falta de fechos em condições, sujidade no chão e nos equipamentos dos balneários, falta de cabides, águas acumuladas e paredes sujas e com azulejos partidos.
Helena de Jesus, vereadora da Coligação Novo Rumo, liderada pelo PSD, criticou o caso na última reunião pública de câmara lembrando que muitos utentes acabam por preferir utilizar as piscinas de Santa Iria da Azóia, no vizinho concelho de Loures, por terem outra qualidade.
Alberto Mesquita (PS), presidente do município, diz que as piscinas da Póvoa “são boas”, com bom enquadramento técnico e que também há muitos utilizadores oriundos do concelho de Loures por causa das piscinas da Póvoa de Santa Iria serem mais baratas que as de Santa Iria da Azóia. Mas admite que o facto de estar sempre com ocupação elevada implique “questões de manutenção e limpeza” que deverão ser adequadas a esse uso crescente. E por isso o município admite vir a estudar soluções que melhorem a qualidade do espaço no futuro.
“O dinheiro é finito e não tem grande sentido ter duas piscinas ao lado uma da outra. O que valeria a pena era haver conversas entre os dois municípios e encontrar protocolos de cooperação para melhorar as piscinas da Póvoa para melhor servir quem está na periferia dos dois concelhos. Na fronteira dos municípios tem de haver essa preocupação nos próximos anos de partilhar recursos”, defendeu o autarca.

Água fria no Forte da Casa
Recentemente, também nas piscinas do Forte da Casa se têm registado queixas de utentes mas apenas no que diz respeito à baixa temperatura da água. Ana Lídia Cardoso, da CDU, lembrou que as piscinas do Forte da Casa são usadas por muitos utentes por questões de saúde e que por isso é importante que a “temperatura esteja adequada”.
O vereador com o pelouro destes equipamentos, António Félix, explica que a temperatura da água é “transversal a todas as piscinas” do município. “Há uma norma legal que estabelece a temperatura máxima que as piscinas devem ter. A água deve estar entre 28 e 30 graus. Nos seniores esta questão põe-se sempre, [para eles a sensação] é de que a água está sempre fria. Mas a temperatura é medida todos os dias e é uma questão de saúde pública não ter a água com temperatura demasiado elevada”, explica.

Degradação e baixa temperatura da água geram queixas nas piscinas da Póvoa e Forte da Casa

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