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Alverca está melhor do que no passado mas é possível fazer mais

Alverca está melhor do que no passado mas é possível fazer mais

Sessão solene do Dia da Cidade homenageou quatro figuras da terra. É consensual: a Alverca de hoje está bastante melhor e é uma cidade dinâmica e com oportunidades. Mas nos discursos da noite não se deixou passar ao lado a ideia de que é possível fazer mais e melhor.


A cidade de Alverca está melhor, mais dinâmica, integradora e pujante mas ainda é possível fazer mais e melhor, sem esquecer projectos e ambições que estão em banho-maria há quase uma década. Estes foram os tópicos fortes das intervenções que marcaram mais uma celebração do Dia da Cidade, organizada pela junta de freguesia, que assinalou o 27º aniversário de elevação a cidade e ao mesmo tempo distinguiu, como habitualmente, quatro figuras da terra.
Completar as obras da Escola Secundária Gago Coutinho para dar melhores condições aos alunos, requalificar as bermas e acessos pedonais na Estrada Nacional 10 entre Alverca e Sobralinho e entre a Estrada dos Baltares e o Brejo, retirar os pesados do centro da cidade e resolver o problema das antigas e abandonadas vivendas das OGMA, no centro da cidade, foram alguns dos problemas que o presidente da junta, Afonso Costa (PS), diz que necessitam de resolução urgente.
“E não deixamos de pugnar também pelo acesso de Alverca ao rio Tejo. Cabe à câmara municipal derrubar essas barreiras. E a Praia das Maçãs, no Adarse, tem de ser devolvida ao público enquanto espaço de recreio e lazer”, frisou o autarca. Costa admitiu que a cidade está “diferente”, divulgou obra feita nos últimos quatro anos mas admitiu que “numa freguesia com esta dimensão” há sempre “muito trabalho” por fazer. “Dirão que muito está por fazer e concordo”, admitiu, afirmando que o trabalho autárquico nunca está concluído.
Já a presidente da assembleia de freguesia, Carlota de Pina (Coligação Novo Rumo), elogiou o que disse ser uma cidade “dinâmica e com muito para oferecer”. “Mas ao fim de 27 anos é possível fazer mais. Tem de se reverter o distanciamento entre a autarquia e os alverquenses. Queremos estar mais próximo de quem nos representa, tem de haver uma parceria real e estarmos atentos aos nossos jovens e proporcionar-lhes mais alternativas. Alverca pode crescer mais”, vincou.
A sessão solene do Dia da Cidade realizou-se numa cheia Sociedade Filarmónica e Recreativa Alverquense. “Alverca tem, no contexto da Área Metropolitana Norte, grandes e substanciais potencialidades para se afirmar como cidade. Uma cidade com vida própria e dinamismo próprio. Com economia, emprego, empresas em vários domínios, da aeronáutica aos serviços, comércio e logística. Com qualificação territorial e boas acessibilidades”, notou Alberto Mesquita (PS), presidente do município. Alverca é a terra onde o autarca reside há 44 anos, considerando-se por isso “um alverquense de coração”.

Distinguidos cidadãos de mérito
Na noite de quinta-feira, 13 de Julho, a cerimónia serviu também para distinguir cidadãos de mérito da cidade. Henrique Levezinho Monteiro, advogado, recebeu o galardão de mérito autárquico, entre outros, pela sua passagem enquanto presidente da assembleia de freguesia da cidade em 1993. O galardão de mérito social foi entregue a Jorge Miguel Chumbo, capitão de fragata que, entre outros, resgatou do mar 599 migrantes a bordo do navio NRP Viana do Castelo.
A jovem fadista Marta Isabel Rosa recebeu o galardão de mérito pelo seu papel e empenho na divulgação do fado um pouco por todo o país. Por último, foi distinguido com mérito desportivo o atleta Cristiano Parreiro, guarda-redes de futsal que chegou a vestir as cores do Sporting e da selecção nacional da modalidade.

Alverca está melhor do que no passado mas é possível fazer mais

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