Incêndio impede famílias de viver nas suas casas nos tempos mais próximos
Está a ser feita uma avaliação à estrutura do prédio de Salvaterra de Magos. Residentes têm que recorrer a alojamento provisório, por tempo indeterminado, pois o edifício ficou, para já, sem condições de habitabilidade.
As famílias que residiam nos doze apartamentos do prédio de Salvaterra de Magos, onde ocorreu um incêndio na tarde de Domingo, 6 de Agosto, ficaram sem casa até que seja considerado seguro o seu regresso por uma comissão que está a avaliar as condições em que ficou a estrutura do edifício. A informação foi dada a
O MIRANTE pelo presidente da Câmara Municipal, Hélder Esménio (PS).
“A vistoria preliminar efectuada à loja que ardeu e ao prédio de habitação, onde a mesma se situa, pelos técnicos da autarquia e da Autoridade Nacional de Protecção Civil permitiu aferir que o prédio foi afectado estruturalmente e nas condutas de ventilação e tubagens de abastecimento, não tendo gás, água ou electricidade, pelo que o prédio está sem condições de habitabilidade”, disse o autarca.
O incêndio, que deflagrou cerca das 16h00 de domingo num armazém de apoio a uma loja situada num prédio de habitação, obrigou à evacuação de 12 apartamentos e à retirada de 28 inquilinos. “A Polícia Judiciária também esteve esta manhã no local, foi feita a protecção do espaço comercial para que não haja ferimentos através das montras partidas e dos vidros, e vão ter de ser feitas novas peritagens, também pelas companhias de seguros, a identificação da origem do acidente e os moradores vão ter de accionar os seus seguros”, acrescentou.
Segundo Hélder Esménio, os moradores “podem aceder aos seus apartamentos, mas não podem ali habitar durante os próximos tempos”, tendo referido que aquelas famílias “vão ter de ficar em casa de familiares e amigos ou, se alguém necessitar, e se a autarquia foi solicitada para ajudar, também o poderemos fazer em instalações de solidariedade social ou alguma casa de habitação social”.
O autarca disse ainda que o incêndio ficou extinto ao início da madrugada de segunda-feira, altura em que os moradores puderam ir aos apartamentos buscar algumas coisas que precisavam com mais urgência. “Todas as pessoas arranjaram alojamento por conta própria. (...) Vão poder apenas voltar às casas para retirar algumas coisas, mas regressar mesmo ainda vai demorar algum tempo, devido às vistorias”, disse, salientando que ninguém ficou ferido com gravidade. “Feridos houve muito poucos, não sei precisar, mas só com ferimentos ligeiros ou por inalação de fumos”, indicou. No local, estiveram 98 operacionais com o apoio de 35 viaturas.