Candidato socialista em Benavente diz-se alvo de “perseguição política”
Pedro Simões Pereira foi alvo de um processo disciplinar na câmara onde trabalha
Pedro Simões Pereira, funcionário da Câmara de Benavente e cabeça de lista do PS a esse município nas próximas eleições autárquicas, que está a braços com um processo disciplinar, acusa a gestão CDU de “perseguição política”, pressões e provocações.
“Estou certo de que se não fosse candidato à presidência da Câmara Municipal de Benavente este processo não existia, porque ele tem tudo de político e nada de disciplinar na sua génese. O que sinto é uma clara perseguição política por parte do poder da autarquia, algo facilmente verificável pelo facto de a testemunha base arrolada, e que ainda não foi ouvida, ser militante do Partido Comunista e ex-candidato do partido a uma das câmaras da região”, lamenta Pedro Pereira a O MIRANTE.
O candidato, ao contrário do que fora avançado na última semana, não foi suspenso de funções e apenas não se encontra ao serviço por estar, como O MIRANTE
noticiara, a gozar de uma licença sem vencimento.
Pedro Pereira garante que foi alvo de uma “denúncia caluniosa” e que foi ele a vítima de provocações e atitudes desagradáveis. “Tenho sido pressionado na câmara desde que sou candidato do Partido Socialista e alvo de uma série de provocações”, lamenta.
Contactado por O MIRANTE, o presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho (CDU), disse que estes processos são “sigilosos” e que nenhum elemento se deve referir a quaisquer termos do mesmo. “É uma situação que não envolve o presidente da câmara, mas sim os serviços municipais, pelo que o processo segue os seus trâmites”, notou o autarca, reservando para o fim do processo mais comentários sobre o assunto.