Orçamento de Coruche cresce três milhões a pensar em “grandes obras”
O investimento de 1,8 milhões de euros no Parque Empresarial do Sorraia, para fixar empresas, é um dos grandes investimentos previsto.
O município de Coruche aprovou um orçamento de 24 milhões de euros para o ano de 2018, mais três milhões de euros que no presente ano, “incorporando o saldo da conta de gerência”. O presidente da câmara, Francisco Oliveira (PS), disse que entre as “grandes obras” previstas no Plano Plurianual de Investimentos, cabimentadas para 2018, se encontram a ponte de Santa Justa, o núcleo escolar da Branca, um espaço para ténis e ‘padel’ e a reabilitação de espaços na freguesia de S. José da Lamarosa.
A reabilitação do centro histórico de Coruche, com um projecto da ordem dos 1,7 milhões de euros (com financiamento comunitário) e a melhoria das acessibilidades e da mobilidade, nomeadamente com a construção de uma ciclovia ligando a parte alta da vila (castelo) à parte baixa (rio), são obras incluídas no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).
O investimento de 1,8 milhões de euros no Parque Empresarial do Sorraia, para fixar empresas, é outro “grande investimento” previsto, sendo que este se irá desenrolar de forma faseada, atingindo um valor global de 3,5 milhões de euros de financiamento exclusivamente municipal. A criação dessa área empresarial será associada a medidas como uma “fiscalidade atractiva”, com a redução das taxas de IMI e de IMT.
A reabilitação do parque escolar, do pavilhão gimnodesportivo, apoio social para a população sénior e as famílias mais desfavorecidas, a atribuição de bolsas de estudo para estudantes universitários, de apoios à frequência de universidades de verão “para ajudar nas escolhas” futuras e de prémios de mérito escolar, são outras rúbricas inscritas.
“Até aqui estávamos sem instrumentos financeiros para grandes obras. Foi necessário elaborar projectos, candidaturas, definir estratégias para as grandes obras” de que o concelho necessita, disse Francisco Oliveira, lamentando a excessiva burocratização na contratação pública e declarando-se confiante de que 2018 e 2019 serão “anos de grande execução física”.