Todos os distinguidos por O MIRANTE também recebem nota máxima das famílias
O MIRANTE quis saber se os prémios Personalidade do Ano, que distinguem o desempenho de cidadãos a nível profissional ou noutras actividades, também seriam bem entregues se o critério de avaliação fosse o seu empenho na felicidade e bem-estar das respectivas famílias. O que ouvimos foram elogios atrás de elogios.
“Fazia tudo o que nós gostávamos”
Inês e Vanda, filhas de Diamantino Duarte, Personalidade do Ano - Vida foram assistir à entrega dos prémios para apoiarem o pai e fazerem companhia à mãe, Júlia Duarte. Com 21 e 32 anos, tanto Inês como Vanda Duarte ainda se lembram das brincadeiras que tinham com o pai, sobretudo nas férias quando andavam de bicicleta juntos e jogavam com as raquetes na praia.“Ele fazia tudo o que nós gostávamos”, dizem, acrescentando que Diamantino Duarte, apesar de não ser muito rigoroso, ainda as chegou a pôr de castigo uma vez ou outra.
E se nos estudos o pai fazia questão de as acompanhar, sobretudo na disciplina de que ele mais gosta, que é História, já a nível dos namorados e na escolha dos cursos nunca foi de se meter. “Sempre gostei de matemática desde pequena e por isso enveredei por aí, mas o meu pai nunca me condicionou”, refere a filha mais nova.
Inês Duarte conta que quando era pequena costumava ir muitas vezes com o pai, quer aos Bombeiros Voluntários de Santarém como à Resitejo e que gostava de andar por lá a ver e a descobrir coisas enquanto ele estava ocupado.
“Ele durante as férias costuma levar trabalho para fazer mas durante a semana isso não acontece, embora leve muita coisa na cabeça para pensar. Nesse aspecto nunca desliga por completo”, revela a esposa. “Quando está muito preocupado com alguma coisa até costuma acordar a meio da noite”, revela.
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Família de Vasco Estrela elogia o seu carácter
A mãe do presidente da Câmara Municipal de Mação, Lina Estrela, destaca a forte personalidade do filho como elemento fundamental para o seu bom desempenho como autarca. Idêntica opinião tem a única irmã do autarca, que foi Personalidade do Ano na área da Política, bem como o seu cunhado, Rui Silva.
Lina Estrela diz que o filho quando era rapaz novo era muito traquina e que só queria andar de bicicleta e jogar à bola mas acrescenta que sempre foi muito afectuoso. Confidencia que por vezes ele fala consigo sobre assuntos relacionados com a educação dos seus três filhos. “Eu ajudo no que posso. Vou buscar os meus netos à escola e acompanho-os também noutras situações”, diz a professora primária aposentada.
A irmã Gilda e o cunhado Rui também têm uma forte ligação a Vasco Estrela e dizem que ele sempre os ajudou em momentos difíceis e que procura fazer o mesmo com todos os seus munícipes. Como trabalham em Mação procuram ajudar Vasco em tudo o que é possível, sobretudo com os sobrinhos, visto que a filha de ambos já tem 27 anos e vida constituída.
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“Ele organizou a vida profissional em função da família”
A esposa de Júlio Isidro diz que a vida agitada do marido interfere com a vida familiar moderadamente. “Se ele fosse anónimo teríamos uma vida mais tranquila mas ainda assim conseguimos gerir muito bem o nosso tempo”, explica. Quanto às abordagens de que o apresentador de televisão é alvo considera-as agradáveis. “As pessoas são muito afectuosas e esse afecto é bem recebido”.
Sandra Isidro é produtora de programas para televisão, o que lhe garante proximidade diária com o marido, mesmo em contexto de trabalho. Relativamente às filhas do casal, diz que tanto ela como o marido sempre foram pais muito presentes. “Ele conseguiu organizar a sua vida profissional em função da família”, conta.
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Sónia Martins, esposa de João António, fala de proximidade
Sónia Martins, esposa de João António, presidente da direcção da União Desportiva Recreativa da Zona Alta, em Torres Novas, e professor de Educação Física, reconhece que o marido tem o seu tempo muito preenchido, tal como ela que é médica e que isso requer uma “boa gestão familiar”.
Sónia e João são pais de um menino com três anos que já pratica ginástica na Zona Alta e sempre que é possível estão juntos nas actividades da colectividade. Sónia também já foi atleta e dirigente da UDRZA e por isso compreende e valoriza a entrega do marido. “Quando nos empenhamos e gostamos do que fazemos envolvemos a família e tudo corre bem”, explica.
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“O meu pai sempre foi muito carinhoso”
João Alexandre, filho mais novo do juiz Carlos Alexandre, acompanhou o pai à cerimónia dos prémios Personalidade do Ano e confirmou a O MIRANTE que a dedicação do juiz ao trabalho é inexcedível mas que lá em casa não é caso único.
“Ele está permanentemente contactável e atende sempre as chamadas mas já a minha mãe, que é funcionária nas Finanças, faz o mesmo e chega muitas vezes a ir aos fins-de-semana ao local de trabalho”, revela.
Com 19 anos e no segundo ano de Direito, diz que, ao contrário do irmão mais velho, engenheiro químico a trabalhar numa grande empresa da Póvoa de Santa Iria, costumava ir ao local de trabalho do pai. “Costumava ir lá e aproveitava para ver os livros que havia nas estantes. Talvez tenha sido por isso que escolhi o curso”, refere.
Acrescenta que o pai sempre procurou estar presente mas que quem mais o ajudava com os trabalhos da escola era o irmão mais velho.
“O meu pai sempre foi muito carinhoso. Gostava de nos dar um beijo de boas noites e nunca faltou a nenhum evento especial das nossas vidas, embora por vezes chegasse atrasado”, revela, acrescentando que não o obrigava, nem a ele nem ao irmão a fazer coisas como comer alimentos de que não gostassem muito. “Também nunca nos colocou muitas restrições a nível das novas tecnologias embora nós também não fossemos muito viciados nelas”.
“Leva-nos a andar de patins e jogamos ao Stop e ao Monopólio”
De sorriso nos lábios, Marta e Leonor Carvalho, as filhas da administradora da Águas de Santarém, Teresa Ferreira, dizem que apesar da mãe trabalhar muito arranja sempre tempo para brincar com elas. “Leva-nos a andar de patins e jogamos ao Stop e ao Monopólio”, dizem as filhas de 13 e 8 anos.
A frequentarem o 7º e o 3º anos de escolaridade, dizem que a mãe também arranja sempre tempo para as ajudar com os trabalhos escolares. “Estudo e depois a minha mãe costuma fazer-me perguntas e explica-me as matérias que tenho mais dificuldade”, adianta a mais velha. As duas referem que Teresa Ferreira sempre lhes impôs regras relativamente ao uso do computador e do telemóvel. “Ela sempre foi muito cuidadosa com isso”, diz Marta Carvalho.
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