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Falsa publicidade continua a atacar

Quero só deixar um aviso. Como se costuma dizer, anda meio mundo a tentar enganar outro meio e é preciso estar de olhos bem abertos. Uma das minhas regras é recusar qualquer oferta comercial que comece por anunciar preços “a partir de...” ou “desde...”. Se não dizem logo e claramente o que vou pagar parto do princípio que me vão tentar enganar.
Também sigo o princípio de que quando a esmola é grande até o pobre desconfia, princípio esse que, nos tempos actuais assumiu a forma: não há almoços grátis. Se alguma empresa que não conheço me contacta, não é para me dar flores. Nem flores, nem nada. É apenas para tentar ganhar dinheiro comigo.
Aqui há dias mandaram-me um e-mail a oferecer cinco noites num hotel, a troco de preencher um inquérito. Não me precipitei e fui pesquisar. Descobri que só depois do inquérito preenchido e da aceitação da oferta, é que me iriam ser disponibilizadas as condições, uma das quais era a obrigatoriedade de eu utilizar determinados serviços da unidade hoteleira onde iria ficar, a preços exorbitantes. Ou seja, acabava por ser eu a pagar a oferta de uma coisa que não queria.
Todos os avisos são poucos. A publicidade enganosa e burlona não tem fim e não há limites para a sua criatividade. O cerco é tão grande que por vezes já não atendo números desconhecidos. Se quem me contacta não for um vendedor mas alguém que precisa mesmo de falar comigo, já sei que me vai mandar um SMS a explicar quem é e o que pretende. Lamentavelmente tem que ser assim.
Luísa Trigo

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