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No arranque das aulas as falsas baixas médicas causam mais danos que as greves

Não fiquei surpreendido por se ter ficado a saber que mais de metade das baixas médicas fiscalizadas o ano passado no sector da educação eram fraudulentas. A fiscalização das baixas envolveu cerca de seis mil juntas médicas naquele sector do Estado, tendo sido mandados regressar ao trabalho mais de metade dos funcionários que estavam de baixa.
Mas não se pense que a fiscalização que tem vindo a ser feita contribuiu para a diminuição das baixas médicas. No primeiro trimestre deste ano a Segurança Social registou cinco mil pedidos de baixas médicas por dia, mais 800 do que no mesmo período do ano passado, o que constitui o valor mais elevado de baixas dos últimos vinte anos.
Está a começar o ano lectivo. Aquele senhor sindicalista, que ameaça tudo e todos, não vale a pena andar a anunciar greves. Se o número de baixas médicas continuar a subir não vai haver ninguém para assegurar o funcionamento do ensino...quanto mais para fazer greve. Os dias de greve não são pagos...acho eu. Os dias de baixa são. Pelo menos é paga uma parte do ordenado. E siga a rebaldaria que a gente paga!!!
António Bentes Jordão

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