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Quando há desemprego numa classe porque é que tem que ser o Estado a contratar?

Quando leio notícias sobre necessidades no Serviço Nacional de Saúde ou noutros serviços do Estado, escritos com base em declarações de sindicalistas ou de bastonários de Ordens Profissionais, algumas das quais assumem actualmente papéis reivindicativos que eram tradicionalmente dos sindicatos, desconfio da informação.
Uma pequena breve a citar a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas que diz faltarem 500 nutricionistas no Serviço Nacional de Saúde, por exemplo, significa para mim que há desemprego entre os nutricionistas e que quem os deve empregar é o Estado. Ou seja, é para mim claro que não é tanto o Serviço Nacional de Saúde que precisa de meio milhar de nutricionistas mas meio milhar de nutricionistas que precisam de emprego no Serviço Nacional de Saúde.
Claro que esta é uma leitura simplista e, como diz o povo, no meio é que está a virtude, mas se todos os Nutricionistas tivessem emprego a declaração da Bastonária não iria dar origem à notícia mas porque é que tem que ser sempre o Estado a contratar quando há uma classe profissional à procura de emprego? E não se pergunta ao menos se o Estado tem dinheiro para contratar ou parte-se do princípio que basta aumentar impostos directos e indirectos, taxas e tacholas, para o dinheiro aparecer?
M. Beatriz Castanho

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