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Número de turmas financiadas nos colégios de Fátima pode aumentar para o ano

Cerca de uma centena de alunos de Fátima teve que se matricular em escolas de fora da freguesia

O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), afirmou, em sessão camarária, que existe uma forte de possibilidade de no próximo ano lectivo a situação do número de turmas nos colégios de Fátima poder ser revertida. “Sei que neste momento existe uma maior sensibilização por parte do Ministério da Educação para o que se passa em Fátima do que havia no passado”, referiu Luís Albuquerque após a intervenção de um grupo de pais que integra o movimento cívico Fátima para Todos. Este movimento foi criado com o objectivo de lutar pelo aumento do número de turmas financiadas pelo Ministério da Educação nos colégios de Fátima, que foram reduzidas este ano nos 5º, 7º e 10º anos. O movimento cívico avançou com uma petição com o intuito de que o caso dos três colégios com contrato de associação de Fátima seja debatido na Assembleia da República (AR).
Segundo Nuno Prazeres, um dos mentores desse movimento cívico constituído por pais de alunos dos colégios de Fátima, pretendem atingir até 20 de Setembro as dez mil assinaturas. Os pais e encarregados de educação pretendem que o Ministério da Educação aumente o número de turmas financiadas pelo Estado nos colégios em Fátima nos 5º, 7º e 10º ano.
Segundo a lista definitiva publicada pelo Ministério da Educação, o Colégio de São Miguel vai ter sete turmas financiadas (três do 2º ciclo, duas do 3º ciclo e duas do secundário), tantas como as do Centro de Estudos de Fátima (duas do 2º ciclo, duas do 3º ciclo e três do secundário). O Colégio Sagrado Coração de Maria tem quatro turmas financiadas pelo Estado - duas do 2º ciclo e duas do 3º ciclo do ensino básico. Cada turma financiada recebe por ano do Estado 80 mil euros. Números que ficaram abaixo do pretendido.
Nuno Prazeres explica que como não existem escolas públicas na freguesia de Fátima cerca de uma centena de alunos de Fátima ficou sem vaga. “Há alunos a serem inscritos na Batalha e na Marinha Grande, que são vários quilómetros de distância, porque nem em Ourém há vaga”, disse. O movimento concorda com os critérios de admissão definidos pelo despacho do Governo. A única discordância é o número de turmas financiadas pelo Estado para os três colégios de Fátima que não chegam para abranger todos os alunos que cumprem os critérios de admissão definidos pelo Governo. “Temos alunos residentes em Fátima que ficaram excluídos das listas para integrarem as escolas da sua freguesia”, lamentou, não escondendo a sua preocupação.

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