Manuel Maria Maia Mendes
Sócio gerente do Restaurante O Bom Garfo, 65 anos, Abrantes
A que petisco não resiste? Não resisto a um bom camarão. Também gosto muito de ovas, caracóis, frango frito e muitos outros petiscos.
Qual o alimento que não comia nem que lhe pagassem? Coelho. Não gosto mesmo nada de coelho.
Era capaz de se tornar vegetariano? Sim, com a idade é preciso ter maior contenção e gosto de pratos vegetarianos. No restaurante O Bom Garfo os clientes pedem cada vez mais pratos vegetarianos e vegan. As pessoas têm direito à escolha e à liberdade das suas opções ou cuidados alimentícios.
Já aderiu à moda de correr/caminhar pelas ruas? Gosto muito de fazer caminhadas. Antes de ter esta actividade profissional caminhava cerca de 9 quilómetros por dia. Caminhar ou correr é uma actividade muito saudável. Faz bem ao corpo e à mente.
Vale a pena ir votar? Eu voto sempre. Temos de ser responsáveis pela governação do nosso país.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe? O que faz falta em Abrantes são mais pessoas. A cidade parece muitas vezes uma cidade fantasma. A câmara municipal deveria colocar placas a indicar os restaurantes locais, deveria fazer um guião turístico e disponibilizar nos restaurantes para orientar os turistas, para divulgar melhor a cidade e o concelho. Alguns locais bastante utilizados, tanto pelos habitantes como pelos turistas, deveriam estar apresentáveis e cuidados.
Quais são esses locais? Nas escadas da Rua Vasco Santana, que liga à encosta de Barata, os degraus, o gradeamento e o escoamento de águas precisam ser rectificados e deve haver mais iluminação à noite. A rodoviária, que é uma “porta de entrada” para a cidade, está cheia de ervas e lixo. Na maioria dos dias nem se vê a estrada para parar o carro. Relativamente ao passaporte e carimbos EN2 os empresários da restauração não têm informação suficiente. Falta-lhes acompanhamento e formação para colaborarem com o município e o concelho de Abrantes.
Usa a agenda para planear o seu dia-a-dia? Tomo notas em blocos de notas pequenos e também em agenda porque no restaurante fazemos serviços com empresas, casamentos e baptizados, aniversários. Quando precisamos de mais espaço do que as nossas duas salas no restaurante O Bom Garfo, em Abrantes, temos uma parceria com a Quinta CaisdeRio em Alvega.
Conseguia viver sem telemóvel? Não, infelizmente. O telemóvel é muito importante nos dias de hoje, porque senão estávamos presos aos locais.
Que estação do ano prefere? Gosto mais do Inverno do que do Verão.
Já visitou alguma praia fluvial da região? Sim, Aldeia do Mato e Gavião.
Do que sente mais saudades? Do que sinto mais saudades é da minha liberdade. Actualmente estou preso à minha actividade profissional. A hotelaria exige bastante.
No São Martinho é tradição comer… Castanhas e água-pé, eu gosto muito. Já não falta muito tempo para lá chegarmos.
Gosta mais de liderar ou ser liderado? Depende da capacidade e conhecimento para as situações. Quando sinto que tenho competência para liderar tenho gosto nisso. Porém, noutras circunstâncias, gosto que as pessoas com os conhecimentos apropriados me liderem.
Era capaz de viver sem música? Não, apesar de neste momento da minha vida estar mais parado nessa área. Já toquei saxofone tenor e pretendo voltar a adquirir um instrumento e tocar. Gosto muito de ouvir outras pessoas a cantar e a tocar no tempo certo.
Quais os objectos que nunca ficam em casa? O telemóvel e as chaves de casa...é conveniente não os esquecer.
Gosta de comemorar o seu aniversário? Tenho sempre em conta quem me deseja os parabéns. Aprecio essa atitude. Porém o meu dia de anos é um dia normal.
Qual o seu prato preferido de bacalhau? O meu prato favorito de bacalhau é o bacalhau à lagareiro mas também gosto do bacalhau da casa à Bom Garfo que vai ao forno a gratinar com maionese e molho de camarão acompanhado com batatas às rodelas com azeite e alho.