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Turismo equestre não quer ser visto como um parente pobre
Ceia de Silva e Veiga Maltez garantem que começou um novo ciclo para o Turismo Equestre

Turismo equestre não quer ser visto como um parente pobre

Congresso internacional do sector decorreu na Golegã nos dias 5 e 6 de Outubro.

O turismo equestre não deve ser visto como um parente pobre do turismo em Portugal mas sim com respeito, consideração e como aposta de futuro. É por isso também que o Congresso Internacional de Turismo Equestre, que decorreu na Golegã nos dias 5 e 6 de Outubro, deve ser visto como um virar de um ciclo. A opinião é de José Veiga Maltez, presidente da Câmara da Golegã e também da Associação Nacional de Turismo Equestre (ANTE), entidade que organizou o evento que juntou mais de 150 participantes de vários países entre operadores, agentes turísticos e ‘opinion makers’.
Para Veiga Maltez, Portugal tem tudo para que o turismo equestre se possa transformar num produto. Falta só acção. “Temos que deixar de ser amadores. Actualmente, temos turistas equestres estrangeiros na Golegã porque operadores privados têm a iniciativa de trabalhar com empresas estrangeiras e conseguem que eles venham cá. Mas temos que estender isto a todo o país e têm que ser as entidades públicas e governamentais a avançar com a promoção deste tipo de turismo”, adiantou o autarca, reforçando que o país já está atrasado em relação aos restantes países europeus que também apostam no turismo equestre.
O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), Ceia da Silva, concordou com o que Veiga Maltez afirmou e sublinhou que este é o momento de passar à acção. “Os diagnósticos já estão todos feitos. É hora de passar da teoria à prática. Não nos podemos esquecer do mais importante, que é o turista”, disse.
Ceia da Silva aproveitou ainda para apelar para todos se unam e trabalhem em rede. É que, lembrou o presidente da ERTAR, só assim o turismo equestre terá a força e a qualidade suficiente para se tornar um produto de excelência, como já é o surf ou o golfe.
Também a empresa Moneris, parceira da ANTE na elaboração do projecto PETUR, esteve presente no congresso. Na sua intervenção, Pedro Neto, responsável pela Moneris, indicou os vários problemas do turismo equestre e as estratégias que devem ser seguidas. Alertou ainda para a necessidade de os operadores turísticos divulgarem as suas ofertas para que os clientes saibam que essas ofertas existem. “É essencial apostar cada vez mais na internacionalização deste tipo de turismo para conseguirmos uma estratégia de sucesso em Portugal”, destacou.

Turismo equestre não quer ser visto como um parente pobre

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