Escola Superior de Gestão de Santarém nunca teve tantos alunos
Estabelecimento de ensino do Politécnico de Santarém celebrou 33º aniversário.
A Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém (ESGTS) comemorou na quinta-feira, 22 de Novembro, o seu 33º aniversário. Com seis licenciaturas e 1200 alunos, a instituição está a atravessar o seu “máximo histórico” em termos de actividade. A escola tem sido cada vez mais procurada e exemplo disso é o aumento em 27% da procura dos mestrados, 21% no Curso Técnico Superior Profissional (TESP) e 3% nas licenciaturas.
Emílio Mateus, presidente da assembleia da ESGTS, destacou que a escola conseguiu estancar o declínio da procura de alunos, ao responder com a diversificação de cursos e a penetração em novos públicos, como foi o caso do programa Maiores de 23. Outra das estratégias da ESGTS foi o reforço da qualificação do corpo docente, sendo que a maioria destes são doutorados e alguns especialistas.
Sérgio Cardoso, sub-director da escola (que substituiu no discurso o director da ESGTS, Vítor Costa, que se encontrava afónico), realçou a necessidade de continuar essa tendência de crescimento. Procurar novas tipologias de ensino, bem como alinhar com os estudantes respostas às necessidades das empresas da região, é o caminho que defende percorrer.
A relação do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) e da Câmara Municipal de Santarém foi também destacada quer por Ricardo Gonçalves, presidente da autarquia, quer por José Mira de Villas-Boas Potes, presidente do IPS. “Não tenho dúvidas algumas que, quanto mais crescer o IPS, mais crescemos todos enquanto concelho”, afirmou o autarca.
Ricardo Gonçalves referiu a necessidade de fixar os jovens que vêm estudar e inseri-los no mercado de trabalho do concelho. “Há empresas que vão à Câmara de Santarém queixar-se da dificuldade em encontrar mão-de-obra qualificada em determinadas áreas, concretamente, em algumas áreas da ESGTS”, exemplificou.
Para o presidente do IPS, continuar a “apresentar trabalho” é o desígnio das escolas que compõem o Politécnico de Santarém. “O nosso problema mais difícil continua a ser o mesmo de sempre desde há 6 anos: o nosso orçamento”, rematou.