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Frota renovada
Passados 15 anos sem adquirir qualquer maquinaria pesada, a Câmara Municipal de Ourém adquiriu um novo equipamento de corte de relva, no valor de cerca de 50 mil euros. Entretanto, até ao final do ano vai ainda comprar uma nova retroescavadora, no valor de 80 mil euros. O lançamento do concurso de aquisição foi aprovado na última reunião do executivo municipal. Segundo o presidente Luís Albuquerque (PSD), estes equipamentos vêm renovar a frota de maquinaria pesada que já se encontrava bastante envelhecida. Refira-se que em 2018 a Câmara Municipal de Ourém tinha também adquirido um automóvel para a presidência, pois o veículo que estava ao serviço do presidente Luís Albuquerque já tinha a vetusta idade de 16 anos e cerca de 800 mil quilómetros em cima. O município pode agora começar a aproveitar os chaços antigos para criar um museu da sucata autárquica ou, quem sabe, começar a participar nos ralis de automóveis antigos.
Cartoon da noticia | 22-01-2019
O fantasma do escudo
O escudo saiu de circulação em Portugal há duas décadas, quando entrou nas carteiras portuguesas a moeda única europeia, o euro, mas na mente de muitos portugueses ainda há quem passe o tempo a fazer a conversão e a calcular quantos contos seriam alguns milhares de euros. Ou vice-versa. Algo semelhante foi o que aconteceu na última reunião da Câmara de Vila Franca de Xira, durante a discussão das despesas correntes do município. A dado momento, António Félix, vereador com o pelouro da divisão financeira, eclipsou os euros actuais lembrando-se de falar de valores em escudos, no caso, referindo-se a 12 mil contos. Regina Janeiro, da CDU, entendeu que o autarca estava a tentar fazer a conversão para euros e corrigiu-o, dizendo que 12 milhões de escudos não eram 60 mil euros. Félix não aceitou a rectificação e prontamente explicou que 12 milhões de escudos “são 12 mil contos”. A conversa arrastou-se durante uns minutos, de conto para aqui e euro para ali, até Alberto Mesquita, presidente do executivo, ter pedido aos dois autarcas que se focassem nos euros e que continuassem a “discussão académica interessantíssima” na rua, já depois de concluída a ordem de trabalhos. Uma discussão que, certamente, não valeria um escudo.
Cartoon da noticia | 22-01-2019