Jorge Ferreira, um dos contestatários da anterior direcção do Centro de Apoio Social da Parreira, concelho da Chamusca, é o novo presidente da instituição. Sucede a Manuel António que exerceu esse cargo durante a última década e que se demitiu a pouco tempo das eleições como forma de protesto pelos boicotes que diz ter sofrido. A eleição decorreu no domingo, 13 de Janeiro, entre as 14h00 e as 18h00, na sede da instituição.
Os novos elementos dos corpos sociais tinham contestado no final de 2017 a gestão de Manuel António, votando contra o orçamento da instituição para 2018. No dia 1 de Dezembro de 2017, a votação do orçamento não chegou a realizar-se por falta de condições, uma vez que se instalou uma gritaria entre opositores da direcção, apoiantes desta e associados descontentes. Na segunda, quinze dias depois, apesar de alguns momentos mais tensos, chegou-se à votação com a maioria a reprovar o orçamento. O orçamento só foi aprovado à terceira, já a meio de Janeiro de 2018.
Manuel António tinha dito a
O MIRANTE, logo após a demissão no dia 17 de Novembro, que se demitia em protesto contra falsas promessas e entraves de funcionárias. O ex-dirigente, que deixou a instituição sem dívidas, disse que desde que Paulo Queimado foi eleito presidente, a câmara deixou de dar um cêntimo ao Centro de Dia da Parreira, salientando que este fez falsas promessas com motivações políticas.
A nova direcção conta ainda com Francisco Henrique como vice-presidente, seguido de André Fidalgo (secretário), Dora Ribeiro (tesoureira) e Manuel da Silva (vogal) Fernando João é o novo presidente da assembleia-geral, coadjuvado por Bruno Oliveira e Inês Rodrigues, respectivamente primeiro e segundo secretários. Quanto ao conselho fiscal, Francisco João passa a ser o novo presidente. Seguem-se Pedro Oliveira (1º secretário), Manuel Augusto (2º secretário).