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Presidente da Filarmónica do Entroncamento e o bairrismo 

Não sou bairrista e será difícil vir a ser bairrista porque, no meu entender, o bairrismo pressupõe gostar-se, no caso de uma terra ou de alguma organização dessa terra, não pelas suas qualidades ou atractivos mas pelo facto de termos nascido nela ou aí termos vivido a maior parte das nossas vidas.
Quanto à eventual ligação a uma colectividade ela resulta da sua qualidade, utilidade ou importância para quem a ela adere ou para a população em geral. Se os pais de algumas crianças as inscrevem na Escola de Música e verificam que isso é vantajoso e que essa escola serviu, serve e servirá os interesses pessoais de quem quer aprender música ou no caso da banda, executar música e que a sua existência é benéfica em termos culturais e sociais, a ligação será forte e prolongada.
Também pode dar-se o caso de não existir capacidade de mostrar a importância e interesse da associação e aí há que fazer algo para que essa divulgação aconteça sob pena de se estar a fazer um mau trabalho.
O bairrismo que se manifesta apenas por uma ligação porque sim, sem qualquer sentido crítico relativamente ao que está mal, até porque para um bairrista qualquer critica à sua terra, mesmo justa é insulto, é algo que não me atrai minimamente.
Jorge Manuel Gustavo

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