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Moradores da Malvarosa contra alterações na urbanização

Associação entregou pronúncia no âmbito da consulta pública. Na missiva da associação, com 19 páginas, os moradores apelam ao presidente da Câmara de Vila Franca de Xira para que sejam corrigidos os erros da urbanização.

A Associação de Moradores da Malvarosa (AMMA) em Alverca, a maior urbanização do concelho de Vila Franca de Xira, está contra as alterações ao loteamento propostas pelo executivo da câmara e já entregou a sua pronúncia contra no âmbito do período de consulta pública.
Em causa está a intenção do município em alterar a localização de dois lotes, com os prédios que estavam previstos ser construídos à beira da Nacional 10, junto ao Jumbo e McDonalds, a passarem para o topo norte da urbanização, para onde inicialmente estavam previstos espaços verdes e campos de jogos.
Na missiva da associação, com 19 páginas, os moradores apelam ao presidente da câmara, Alberto Mesquita, para que sejam corrigidos os erros da urbanização, nomeadamente os que são decorrentes das alterações já realizadas ao longo do tempo e que, dizem, “prejudicam e defraudam as expectativas dos moradores e comerciantes”, reduzindo-se a área de construção em espaços que os moradores consideram vitais para a qualidade de vida de quem ali reside, como áreas verdes, de lazer e estacionamento.
A AMMA não concorda com a ideia do município de que a alteração agora proposta vá aliviar a pressão urbanística da Malvarosa, que tem actualmente perto de um milhar de apartamentos. “[Com a alteração proposta] passa-se de 50 para 175 fogos, levando a um saldo de 125 novos fogos, com tudo o que isso implica: mais pessoas, carros e trânsito. O que se está a tentar fazer é camuflar a dita pressão urbanística, que não diminui, mas aumenta”, referem os moradores.
A associação estima que a alteração, a concretizar-se, ditará a existência de 500 novas viaturas a circular todos os dias naquela urbanização, já de si repleta de trânsito. “Esta alteração não é boa para a Malvarosa nem para os seus moradores”, notam. Recentemente, também a estrutura concelhia do Bloco de Esquerda apresentou a sua pronúncia contra as alterações no âmbito da discussão pública, justificando a sua posição com o que diz ser a redução dos espaços destinados a zonas verdes e equipamentos colectivos e a forma como está prevista a construção de uma unidade hoteleira numa área onde o solo está classificado para equipamentos no Plano Director Municipal.

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