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Presidente da Chamusca abandona assembleia municipal para não ouvir críticas
Paulo Queimado foi acusado de responder tardiamente às questões da oposição

Presidente da Chamusca abandona assembleia municipal para não ouvir críticas

Paulo Queimado saiu da sala quando intervinha o presidente da União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande.

O presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado (PS), levantou-se e bateu, literalmente, com a porta durante a última sessão da assembleia municipal, deixando a falar sozinho o presidente da União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande, Rui Martinho (eleito pela coligação PSD/CDS/MPT). Também a vice-presidente da câmara, Cláudia Moreira, e o vereador socialista Rui Filipe Ferreira seguiram o exemplo do presidente da câmara e camarada de partido e abandonaram a sala.
O insólito episódio aconteceu na sessão da assembleia municipal de 28 de Fevereiro, quando Rui Martinho se queixava da demora de Paulo Queimado em responder às questões que lhe tinha colocado e que muitas vezes são respondidas por e-mail e não directamente na assembleia municipal.
“Estive desde Dezembro à espera que me esclarecesse sobre algumas questões que coloquei nesta assembleia e só no dia 25 de Fevereiro é que me respondeu e em alguns temas não fiquei esclarecido”, referiu Rui Martinho.
O presidente de junta preparava-se para voltar a enumerar as questões colocadas em Dezembro, para que o presidente da câmara lhe respondesse, mas Queimado levantou-se e bateu com a porta, tal como os vereadores socialistas.
Quando regressou à sala, Paulo Queimado acusou Rui Martinho de ir para a reunião com questões pessoais e não políticas e questionou a bancada da coligação PSD/CDS/MPT se se revia no discurso de Rui Martinho. A bancada, pela voz de Silvina Fernandes, disse que não se revia nessa “forma de falar” de Rui Martinho, mas que “se o deputado não se sente esclarecido tem todo o direito de reforçar isso mesmo”.
O MIRANTE tinha já noticiado em Dezembro último que Paulo Queimado tinha por hábito não responder aos deputados municipais, dizendo que responderia por e-mail, por estar a comunicação social na assistência. Segundo alguns deputados disseram a O MIRANTE na altura, o autarca respondia tarde ou nunca chegava a responder. Neste caso que envolve Rui Martinho, respondeu passados quase três meses.

Presidente da Chamusca abandona assembleia municipal para não ouvir críticas

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