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Tertúlia de aficionados tomarenses partilham a paixão pela festa brava
Tertúlia de Aficionados entregou troféus à Melhor Lide e Melhor Pega da Corrida dos Forcados de Tomar

Tertúlia de aficionados tomarenses partilham a paixão pela festa brava

Carlos Santos, fundador da Tertúlia de Aficionados Tomarenses, que celebrou 17 anos, garante que a tauromaquia não vai morrer.

A festa brava não está a perder fulgor embora existam entidades que querem, com as suas manifestações, demonstrar que a tauromaquia está a perder força. Enquanto o Ribatejo e o Alentejo mantiverem a paixão por essa tradição centenária a festa brava não vai morrer. A opinião é de Carlos Santos, um dos fundadores da Tertúlia de Aficionados Tomarenses que celebrou 17 anos no dia 25 de Fevereiro. O grupo de cerca de duas dezenas de aficionados junta-se sempre na última quinta-feira de cada mês num restaurante de Tomar para conviver e partilhar a paixão pela festa brava.
No jantar que se realizou na noite de quinta-feira, 28 de Fevereiro, convidaram alguns amigos de outros pontos da região para assinalarem o aniversário da tertúlia. Nessa noite entregaram os troféus que todos os anos atribuem à Melhor Lide e Melhor Pega, da Corrida dos Forcados de Tomar, que se realiza sempre em Agosto. O cavaleiro Francisco Palha recebeu o troféu da Melhor Lide e João Paulo Damásio, do Grupo de Forcados Amadores do Montijo, recebeu o troféu de Melhor Pega.
A Tertúlia de Aficionados Tomarenses nasceu de uma conversa informal entre Carlos Santos e dois amigos que partilhavam a paixão pelos toiros. Na altura, perceberam que não tinham um espaço onde podiam juntar-se para discutir e falar. “Numa noite de conversa decidimos criar a tertúlia e convidar outros amigos. Uns meses temos mais gente, noutros menos, mas nunca deixamos de nos encontrar. Durante os meses em que está a decorrer a época tauromáquica falamos mais de toiros mas também temos outros temas de conversa”, explica Carlos Santos. Também pertencem à tertúlia outras pessoas que não vivem em Tomar e é habitual convidarem amigos para participarem no convívio.
Os encontros são sempre num restaurante e a conversa é sempre à mesa. Há dois anos instituíram a entrega de prémios para a Melhor Lide e Melhor Pega. Durante o jantar de aniversário não faltou animação musical com a fadista Teresa Tapadas, amiga da tertúlia, e presença assídua. Esta noite contou também com a presença do guitarrista Custódio Castelo.
O cabo do Grupo de Forcados Amadores de Tomar, Marco Fernando de Jesus, que também pertence à tertúlia, considera que a festa brava não está em desuso mas é cada vez mais importante falar de toiros para que a afición continue a crescer. Carlos Santos defende que quem gosta da festa brava respeita os anti-taurinos, embora o contrário não aconteça. “Os anti-taurinos não nos respeitam. O combate deve ser feito com respeito e a falar com tolerância. Ninguém pode dizer que não gosta de uma coisa sem saber nada dela. São muito radicais”, criticou.

Última temporada do Cabo dos Amadores de Tomar

O cabo dos Amadores de Tomar, Marco Fernando de Jesus, confessou a O MIRANTE que esta será a sua última época como forcado. Forcado há 29 anos e cabo do Grupo de Tomar desde 2014, Marco Jesus confirma que no final da temporada vai retirar-se das arenas.

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