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Intervenção paliativa para reabrir rapidamente o museu de S. João de Alporão
Estrutura transparente permitirá a entrada em segurança no edifício

Intervenção paliativa para reabrir rapidamente o museu de S. João de Alporão

Monumento situado no centro histórico de Santarém está encerrado desde 2012 por razões de segurança. Intervenção de fundo no monumento nacional, testemunho do gótico em Santarém, deve decorrer de forma faseada.

A Câmara de Santarém quer reabrir “o mais rapidamente possível” o museu de S. João de Alporão, encerrado ao público em 2012 por razões de segurança, estando a ultimar uma “intervenção paliativa” com a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).
Inês Barroso, vice-presidente da Câmara de Santarém com o pelouro da Cultura, disse que esta intervenção permitirá reabrir um “monumento lindíssimo”, que será depois alvo de uma “intervenção de fundo”, a decorrer de forma faseada.
Sem avançar uma data para a reabertura desse monumento nacional, considerado o primeiro testemunho do gótico em Santarém, a autarca afirmou que o objectivo é que ela ocorra “no mais curto espaço de tempo”.
O responsável pelo Santarém Cultura, João Aidos, adiantou que o projecto para abrir o museu já está na DGPC, estando prevista a colocação de uma estrutura transparente que permitirá a entrada em segurança neste ‘ex libris’ da cidade.
Um estudo solicitado em 2004 ao Departamento de Engenharia, Minas e Georrecursos do Instituto Superior Técnico revelou que a estrutura está a ser afectada por infiltrações a partir das fundações, pela constituição geológica da pedra usada na construção (bastante permeável e facilmente perecível perante a penetração de sais, que cristalizam) e pelos métodos construtivos e correctivos posteriores (como a utilização de argamassas, nomeadamente de cimento).
João Aidos afirmou que um dos maiores especialistas em restauro, que trabalhou na recuperação do Convento S. Francisco, em Coimbra, analisou a situação do S. João de Alporão, estando em curso um projecto de reabilitação para resolver os problemas de infiltração. O museu é uma das estruturas da cidade que o Santarém Cultura quer devolver aos escalabitanos e aos visitantes, no âmbito de um trabalho que visa disseminar a cultura pelos vários equipamentos existentes.
“A ideia é que trabalhe tudo em harmonia”, declarou, salientando Inês Barroso que está em curso um “lavar de cara” de vários equipamentos da cidade, tanto para recuperar do desgaste dos anos, como é o caso do Teatro Sá da Bandeira (TSB), como para requalificar, como vai acontecer com o Convento de S. Francisco e a Incubadora d’Artes.
No caso do Convento de S. Francisco, a autarca afirmou que está a ser articulada com a DGPC a intervenção que vai permitir fechar os vãos que estão cobertos com plástico ou com redes (por causa dos pombos), “o que não honra nada um espaço com aquela magnitude”.

Intervenção paliativa para reabrir rapidamente o museu de S. João de Alporão

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