A requalificação das instalações da GNR em Coruche devem avançar no próximo ano. A previsão é do presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira (PS), depois de ter estado reunido recentemente, na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. Um encontro que contou também com a presença da secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, do secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves e do secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel.
Segundo o autarca, o atraso da empreitada deveu-se, sobretudo, à demora na elaboração do projecto, realizado por uma empresa externa. “Agora temos de aguardar a abertura do concurso público da empreitada para, em 2020, as obras finalmente se iniciarem”, adiantou a O MIRANTE. Em relação à falta de meios humanos no Posto Territorial do Couço, confessou ser insuficiente a presença de apenas um militar no local e mostrou-se preocupado com a situação.
Ainda no final do mês de Março, Francisco Oliveira esteve reunido com a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR). Durante o encontro foram debatidos vários assuntos, entre eles o atraso das obras e a falta de recursos humanos no posto do Couço.

APG/GNR diz ser “afronta” para militares
A APG/GNR exige que as obras de requalificação das instalações da GNR de Coruche se iniciem de imediato e que o posto do Couço seja dotado de meios humanos e materiais suficientes, para garantir o seu funcionamento durante 24 horas.
A associação considera que não só é uma “afronta” a demora no início das obras, consideradas de primeira prioridade, como desde 2017 – ano previsto para o começo da empreitada – até agora, já passou tempo suficiente para se estar ainda na fase de início dos trabalhos.
Recorde-se que, em Junho de 2017, o presidente do município, Francisco Oliveira, afirmava que as obras de reabilitação das instalações da GNR em Coruche e no Couço estavam previstas para o início de 2018 e com conclusão para o final do mesmo ano. As obras tinham um encargo global estimado na ordem dos 500 mil euros, com pagamento faseado de 250 mil euros nos anos de 2018 e 2019.