O barco Vala Real apresenta danos profundos no casco que punham em causa a segurança dos passageiros e está por isso a ser reparado num estaleiro no Montijo. A informação foi avançada pelo presidente do município, Luís de Sousa (PS), em reunião de câmara, depois de questionado por um munícipe sobre o paradeiro da embarcação.
A Câmara de Azambuja, proprietária da embarcação, vai despender 100 mil euros para pagar a operação de restauro que se estima estar concluída em Dezembro. No entanto, adiantou a O MIRANTE o autarca, o barco só vai ser relançado à água em Maio de 2020, para evitar estragos provocados por paragens prolongadas em água doce durante os meses de Inverno, quando a procura turística é baixa. “Esteve muito tempo em água doce e pelo que nos foi explicado no estaleiro foi essa situação que causou grandes estragos no barco”, explicou.
Para o presidente do município, voltar a ter a embarcação nas águas do rio Tejo faz parte da estratégia turística para o concelho. Quando regressar vai voltar a ficar atracado na aldeia avieira do Porto da Palha e a autarquia vai encetar contactos para saber se o antigo responsável continua disponível para o pilotar. O barco é usado sobretudo para passeios turísticos pela rota dos mouchões, no rio Tejo. Foi adquirido por 37 mil euros, no início dos anos 90, é de madeira, navega à vela ou a motor e tem capacidade para 25 passageiros.