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Preço da água sobe no Sardoal e Mação com entrada em cena da Tejo Ambiente

Empresa intermunicipal inicia actividade no dia 1 de Janeiro de 2020 com um raio de acção que abrange seis concelhos do Médio Tejo.

Com a entrada em funcionamento da empresa intermunicipal Tejo Ambiente, no dia 1 de Janeiro de 2020, a factura da água vai subir nos concelhos de Mação e Sardoal e descer em Tomar, Ourém, Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha. É no concelho do Sardoal que o preço da água vai ter um aumento mais acentuado, ficando cerca de 13% mais caro. Em Mação sobe 9%. Em Ferreira do Zêzere desce 16%; em Tomar desce 10,15%; em Vila Nova da Barquinha desce 10,04% . Em Ourém é onde o preço da água sofre menos oscilações, com o valor a descer 1,10%. O tarifário vai ser uniforme para os seis concelhos.
A Tejo Ambiente vai gerir os sistemas de abastecimento de água e de saneamento básico dos concelhos de Tomar, Ourém, Sardoal, Mação, Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere. A empresa tem um capital social de 600 mil euros e os municípios de Tomar e de Ourém detêm as maiores participações (com 35,63% e 32,37%, respectivamente), seguidos de Mação (10,85%), Ferreira do Zêzere (7,94%), Vila Nova da Barquinha (7,63%) e Sardoal (5,58%).
Estima-se que o investimento nas redes de água e saneamento ascenda a 124,3 milhões de euros nos próximos 30 anos, com um apoio de fundos comunitários de 56 milhões de euros. Cerca de 38 milhões vão ser investidos nos primeiros cinco anos. Por sectores, 53 milhões de euros vão ser investidos no abastecimento de água, 47 milhões em saneamento e 11,2 milhões na recolha de resíduos urbanos.
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, referiu que já foram feitas candidaturas para obras no valor de cerca de 44 milhões de euros e assim que houver resposta por parte do POSEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) avançam os trabalhos. “Também fizemos candidaturas para combater as perdas de água, porque é um desígnio nacional e pretendemos diminuir ao máximo as perdas de água”, sublinhou a autarca.
A sede da empresa intermunicipal será em Ourém, onde vão ficar concentrados todos os serviços administrativos, contabilidade, recursos humanos e compras. Em Tomar ficará um Pólo de Engenharia e Tecnologia. Em todos os concelhos haverá centros operacionais para assegurar a proximidade à população.
A Tejo Ambiente vai arrancar com 147 trabalhadores. A maioria transita dos municípios ou dos SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento), sem perdas de regalias. Numa segunda fase, e à medida que o serviço for crescendo, a empresa passará a ter 180 trabalhadores.

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