Os utentes, médicos, enfermeiras e restante pessoal do Centro de Saúde da Golegã têm o seu trabalho prejudicado durante a Feira do Cavalo por falta de estacionamento uma vez que os únicos lugares reservados estão destinados a ambulâncias, podendo todos os outros ser ocupados em qualquer altura por visitantes da feira.
Pedidos para estacionamento reservado ao pessoal e aos utentes, pelo menos durante o horário de funcionamento do centro de saúde, têm sido feitos mas nunca foram considerados pela câmara municipal. Este ano, pelo que soube, apenas no dia mais movimentado da feira, sexta-feira 8, foram colocadas grades a limitar algum espaço para os funcionários.
O pessoal em serviço tem entradas e saídas controladas por sistema electrónico e qualquer atraso tem que ser justificado, mas o principal problema é haver doentes para atender, quer ao nível de consultas médicas ou de enfermagem. Além disso muitos utentes deslocam-se de carro, da Golegã, Azinhaga ou Pombalinho devido a estarem doentes ou terem dificuldades em andar. Se em dias normais o estacionamento pode ser considerado suficiente, em altura como a da Feira Nacional do Cavalo é inexistente se não houver reserva do mesmo.
Numa notícia que li, alguém da câmara dizia que a GNR estava atenta ao problema. Tal declaração fez-me sorrir. A GNR limita-se a cumprir a lei. Se não há estacionamento sinalizado para funcionários e utentes, multa quem estiver mal estacionado, seja médico, enfermeiro ou doente. Tratem disso mas não inventem desculpas.
Mário Manuel Teodoro Jordão