Vítor Casola, de 21 anos, precisa urgentemente de uma nova cadeira de rodas. O jovem da localidade de Arreciadas, freguesia de São Miguel do Rio Torto, concelho de Abrantes, sofre de paralisia cerebral e escoliose (curvatura anormal da coluna vertebral) e a cadeira de rodas em que se desloca é demasiado pequena para ele e isso está a ser-lhe prejudicial, agravando a sua situação.
A mãe, Ilda Jesus, trabalha nas limpezas e para além de Vítor tem um filho de 17 anos a cargo, não tendo qualquer condição para comprar uma nova cadeira de rodas. Para além da cadeira, cujo custo ela refere ser de 5.764 euros, diz necessitar também de uma cadeira de banho (2,051,59 euros) e de uma grua de elevação (949,76 euros).
Ilda Jesus diz que a Segurança Social já lhe disse que irá pagar a cadeira de rodas mas que o processo vai ser demorado.
“Sei que o meu filho vai receber a cadeira de rodas, mas ainda vai demorar cerca de um ano. Por isso, como mãe, decidi desabafar nas redes sociais. É que se o Vítor não mudar rapidamente de cadeira de rodas a deformação nas costas vai ficar muito pior do que está”, garantiu a O MIRANTE.
Alguns amigos e familiares criaram uma página no Facebook “Vamos ajudar o Vitinho” para divulgar a situação. Ali anunciam a realização de um espectáculo de fados com a receita a reverter para o jovem. Os dados do IBAN da conta solidária também estão disponíveis naquela página.
Vítor Casola, que frequenta o Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA), nasceu prematuramente e foi-lhe diagnosticada paralisia cerebral ainda com poucos meses de vida. Com a idade, e por estar sempre sentado na mesma posição, na cadeira de rodas, acabou por lhe ser também diagnosticada escoliose.
Em Agosto de 2015, após aconselhamento médico, foi sujeito a uma cirurgia para correcção da coluna vertebral e necessitou de uma nova cadeira de rodas que lhe foi oferecida por uma associação de emigrantes da Suíça.
Agora, após nova consulta em Maio deste ano, foi aconselhado a adquirir nova cadeira de rodas pois a actual já está desadequada ao seu tamanho e peso. “Sempre trabalhei e nunca precisei de pedir. Agora faço-o porque cada dia que passa é um dia pior para a saúde do meu filho”, refere a sua mãe.