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Socialistas de Ourém tiveram dez minutos para fazer oposição
Líder da bancada do PS na Assembleia Municipal de Ourém, José Alho, lamenta o pouco tempo dado para debaterem o estado do concelho e fala em má-fé propagandística

Socialistas de Ourém tiveram dez minutos para fazer oposição

Na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Ourém, de 17 de Dezembro, apenas foram dados dez minutos a cada bancada para discutir a situação do concelho. E aos treze presidentes de junta de freguesia, que integram aquele órgão, nem sequer foi dada a palavra. O líder da bancada socialista, José Alho, fala em “má-fé propagandística”.


O líder da bancada do Partido Socialista (PS) na Assembleia Municipal de Ourém, José Alho, criticou terem sido dados apenas dez minutos a cada bancada para discussão do ponto da Ordem de Trabalhos da reunião extraordinária de 17 de Dezembro, referente ao estado do concelho, quando ao presidente da câmara foram dados 30 minutos.
O eleito lamentou ainda que não tenham sido permitidas intervenções dos presidentes de junta de freguesia que, por lei, integram a assembleia municipal. “Esta proposta demonstra uma de duas coisas: ou má-fé propagandística ou uma visão ignorante da profundidade exigida a um tema desta natureza. Esquecer a voz das freguesias neste debate é diminuir a sua representatividade”, afirmou José Alho no decurso da sessão.
O presidente da assembleia municipal, João Moura (PSD) mostrou disponibilidade para, futuramente, rever a situação, mas recordou que a grelha de tempos que estava a ser contestada tinha sido discutida na conferência de líderes, em que José Alho esteve presente, e que nessa altura houve consenso.
O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), aproveitou a sua intervenção para fazer um balanço dos dois primeiros anos do seu mandato. Falou das obras feitas; dos projectos a executar e das várias medidas implementadas desde que o seu executivo tomou posse.
O líder da bancada do MOVE (Movimento Ourém Vivo e Empreendedor), Filipe Mendes, começou por dizer que até se sentia embaraçado em falar depois de ter ouvido o discurso de Luís Albuquerque. “Pelos vistos só houve coisas boas nestes últimos dois anos”, ironizou. O eleito aproveitou os seus dez minutos para questionar o executivo sobre o que tem sido feito para combater a desertificação do norte do concelho.
Acusou ainda o executivo de não ter feito uma real promoção do concelho em termos turísticos sobretudo relativamente a Fátima e à praia fluvial do Agroal. “Nota-se falta de estratégia para o município, onde o discurso é repetitivo sobre obras que já tinham sido projectadas ou iniciadas no mandato anterior”, criticou.
Os líderes do CDS e PSD elogiaram o trabalho do executivo municipal. No final Albuquerque admitiu que continua a haver assimetrias no concelho mas que têm sido combatidas com investimentos no norte do concelho. “Queremos investir na Zona Industrial da Freixianda para atrairmos investimento a essa parte do concelho e assim trazermos mais pessoas para lá”, afirmou.

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