O rio Sorraia devia ter guarda-rios que realizassem acções preventivas e assegurassem a limpeza do rio. A ideia surge no âmbito de um plano de acção apresentado numa reunião que decorreu na última semana e envolveu a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), os presidentes dos municípios de Coruche e de Benavente, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia. O objectivo é prevenir que a praga dos jacintos-de-água se possa propagar, tal como aconteceu no ano passado.
Segundo disse o presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira (PS), na última reunião do executivo municipal, o Sorraia, com a operação de remoção de jacintos-de-água, encontra-se bastante melhor mas ainda há muito trabalho a fazer, nomeadamente ao nível da limpeza de outras pragas, como a erva-pinheira, e vegetação nas margens.
É neste sentido, explica o autarca, que as brigadas de sapadores florestais da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) vão ter um papel fundamental neste projecto realizando a função de guarda-rios. Francisco Oliveira adiantou que do projecto conta-se ainda a colocação de zonas de ancoragem ao longo do rio para que os jacintos-de-água removidos possam, posteriormente, ser facilmente recolhidos. O plano vai ser supervisionado pela APA, entidade que tem suportado os encargos financeiros da limpeza dos jacintos-de-água.