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Novo presidente da Cerci de Azambuja quer pacificar instituição e dar-lhe futuro
Nova direcção, liderada por José Manuel Franco, traçou objectivos para o futuro

Novo presidente da Cerci de Azambuja quer pacificar instituição e dar-lhe futuro

José Manuel Franco elogiou o líder cessante na tomada de posse dos novos órgãos sociais. E não deixou de lembrar que ninguém carrega sozinho uma instituição às costas. A crispação interna parece estar sanada.


Garantir um projecto educativo e formativo de excelência e recuperar as valências perdidas na sequência da crise financeira que abalou a instituição são alguns dos objectivos para o futuro da Cerci Flor da Vida de Azambuja. A ideia foi defendida pelo novo presidente da instituição, José Manuel Franco, no seu discurso de tomada de posse.
O dirigente deixou a garantia que vai voltar a estar em funcionamento o tanque de hidroterapia que a anterior direcção, liderada por Carlos Neto, se viu obrigada a encerrar devido aos custos elevados que o seu funcionamento acarreta. José Manuel Franco lembrou ainda que a instituição tem vindo a recuperar financeiramente e que não havendo salários em atraso a funcionários pretende manter todos os postos de trabalho e melhorar o ambiente entre a direcção e os que lá trabalham.
“Não quero ter um discurso de promessas e especulações, mas de garantias absolutas. Só abraçámos este projecto porque temos a certeza que somos a solução para a continuidade da instituição”, referiu José Manuel Franco.
Depois de uma campanha eleitoral manchada por trocas de acusações entre a direcção que cessou funções e a outra lista que concorreu ao sufrágio, encabeçada por Vasco Ramos, a tomada de posse aconteceu na sexta-feira, 14 de Fevereiro, num ambiente de paz. O novo presidente quis deixar as suas palavras de apreço e agradecimento a Carlos Neto, considerando que se tratou de “uma injustiça” as críticas de que foi alvo durante a campanha eleitoral. “Não consigo entender em que é que as pessoas se baseiam para fazer as críticas que tem feito. É extremamente injusto”, vincou.
O dirigente não deixou ainda de acentuar que a gestão da CERCI “não cabe nas costas de uma pessoa só”. E lembrou quais os agentes e entidades que não podem fugir às suas responsabilidades: “Todos são responsáveis por esta casa e ninguém pode fugir à responsabilidade, desde o presidente da câmara, à junta de freguesia e segurança social. Cabe-nos a nós [direcção] sensibilizar a administração central, local e a sociedade civil”.
A cerimónia de tomada de posse contou com a presença de autarcas, nomeadamente do presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, que, dirigindo-se directamente a Carlos Neto, afirmou que tem de sair de “cabeça erguida pelo bom trabalho feito ao longo dos anos” e ignorar as críticas de que foi alvo durante a campanha. Ao novo presidente, o autarca lembrou que o município estará sempre disponível para dar o seu apoio.
Carlos Neto esteve 30 anos à frente da Cerci e referiu, no seu discurso de despedida, ter sido “um privilégio poder pôr em prática as suas convicções e cidadania” numa instituição com elevada responsabilidade social.

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