Abrantes dá exemplo na organização da reunião de câmara para permitir jornalistas na sala
Município da Chamusca proíbe presença de jornalistas e público na sessão camarária e é, até agora, o único que está a reunir à porta fechada.
O município de Abrantes deu o exemplo na adaptação às novas normas impostas pelo surto provocado pelo coronavírus. As reuniões camarárias, que se realizam de 15 em 15 dias e são abertas ao público, tiveram que sofrer alterações na logística dos trabalhos para que todos pudessem estar juntos no mesmo espaço. A primeira decisão foi tornar a reunião privada não permitindo a presença de público. Inicialmente também se proibiu a entrada de jornalistas mas os autarcas recuaram na decisão e permitiram que os repórteres pudessem assistir à sessão.
A autarquia alterou a disposição das mesas aumentando a distância entre os membros do executivo municipal. Também as cadeiras destinadas ao público foram distribuídas de maneira diferente do habitual de modo a que os jornalistas se sentassem afastados uns dos outros. O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, explicou, no início da reunião, em poucas palavras, as medidas que estavam a ser seguidas.
O executivo da Câmara de Alcanena, que costuma reunir no salão nobre dos paços do concelho, mudou a última sessão para o auditório que se situa no mesmo edifício, para permitir mais afastamento entre os presentes. Em Tomar, a reunião decorreu normalmente, também na tarde de segunda-feira, uma vez que o salão nobre é um espaço amplo. Os jornalistas sentaram-se cumprindo as distâncias de segurança e a sessão não contou com público uma vez que só a primeira reunião do mês é aberta ao público.
No Cartaxo, o executivo municipal mudou as reuniões para privadas enquanto decorrer este período de contingência devido ao Covid-19 mas transmitiu tudo na Internet como é habitual. O município da Chamusca deu o exemplo contrário das restantes autarquias ao impedir a presença de jornalistas e público justificando com as medidas de contingência em vigor.