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Utentes não desistem de reclamar obras no IC2

Movimento reclama requalificação do troço degradado e perigoso que atravessa o concelho de Rio Maior.

O Movimento Marcha Lenta do IC2 sublinhou a “grande adesão” ao protesto que no dia 6 de Março gerou uma fila de 16 quilómetros de carros entre a Benedita e Aveiras de Cima, exigindo a reparação da via que atravessa três distritos. Uma reclamação antiga e que já tinha anteriormente motivada protesto semelhante.
Durante o percurso foi depositada uma coroa de flores no viaduto das Bocas, ao quilómetro 74, em Rio Maior, considerado um dos pontos negros da estrada por ali se terem registado vários acidentes mortais. Os manifestantes exigem a reparação do troço dessa via que atravessa os concelhos de Alcobaça (distrito de Leiria), Rio Maior (distrito de Santarém) e Azambuja (distrito de Lisboa), e onde anualmente se regista um elevado número de acidentes e o estado de degradação do piso causa danos nos veículos.
A requalificação do IC2 está anunciada desde Outubro de 2015, mas o lançamento do concurso tem sido sucessivamente adiado. No dia 19 de Fevereiro, a IP anunciou para este mês o lançamento do concurso público para a empreitada de requalificação do IC2/EN1 entre o nó da Asseiceira (Rio Maior) e a zona urbana de Freires (Alcobaça), no valor de 7,5 milhões de euros e um prazo de execução de 450 dias.
Em comunicado, a empresa informou que a intervenção vai abranger um troço com uma extensão total de 20,3 quilómetros, entre o quilómetro 65,2, e o quilómetro 85,5, que atravessa os concelhos de Rio Maior e Alcobaça.
Entretanto, no dia 6 de Março foi publicada em Diário da República uma portaria que autoriza a Infraestruturas de Portugal (IP) a proceder à repartição de encargos para a beneficiação do troço entre Asseiceira (Rio Maior) e Freires (Alcobaça), mas a medida não convence o movimento.
“No ano passado disseram que iam adjudicar a obra até ao final de 2019, mas foi só de boca, e este ano publicam a portaria para os protestos desmobilizarem”, afirmou José Belo, acrescentando que tal não vai acontecer até que as obras sejam de facto iniciadas. “Isto é uma bola de neve que vai crescendo, com cada vez mais pessoas desagradadas com esta situação” que o movimento admite vir a gerar novas acções de protesto.

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