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Zona ribeirinha de Azambuja continua a aguardar pelas anunciadas obras
Zona ribeirinha vai passar a ser ponto de atractividade na vila de Azambuja

Zona ribeirinha de Azambuja continua a aguardar pelas anunciadas obras

Depois de avanços e recuos por falhas no projecto e falta de um estudo geológico, vai ser finalmente aberto o concurso para a requalificação da zona ribeirinha do Esteiro, com um investimento previsto de 2,8 milhões de euros.

Os trabalhos de requalificação da zona ribeirinha do Esteiro de Azambuja deviam ter arrancado em 2016 mas só agora vai ser lançado o concurso público para adjudicação dos trabalhos, depois de o projecto sofrer novos reajustes. Quatro anos depois da data inicialmente prevista, a Câmara de Azambuja aprovou por unanimidade, na última reunião do executivo municipal, a abertura do procedimento concursal.
A empreitada orçada em 2,8 milhões de euros, co-financiada por fundos comunitários do Portugal 2020, deverá prolongar-se por, pelo menos, um ano e tem como objectivo a requalificação ambiental e arranjo paisagístico da área envolvente ao Esteiro de Azambuja, que está praticamente ao abandono e sem qualquer atractividade para a população. O projecto prevê ainda a criação de zonas destinadas à pesca desportiva, bolsas de estacionamento, uma ciclovia, áreas de piquenique, equipamentos de actividade física ao ar livre, um bar e construção de um cais para atracar embarcações de pequeno porte.
A principal causa dos sucessivos atrasos para o arranque dos trabalhos foram as falhas ao projecto elaborado pela divisão de urbanismo do município, apontadas pelas empresas interessadas em concorrer. Em causa esteve também a presença de lamas de origem suspeita que surgiram durante os trabalhos de desassoreamento do leito do rio e a falta de um estudo geológico onde vai ter lugar a intervenção que custou à autarquia mais 44 mil euros.
Embora tenha votado favoravelmente a proposta, o vereador do PSD, Rui Corça, não deixou de fazer um reparo sobre o projecto para a construção do cais que lhe parece ter dimensões muito reduzidas para que as embarcações possam atracar e realizar as manobras de regresso ao leito do rio Tejo.
Os sedimentos que entupiam a entrada das embarcações no cais, pondo em causa a segurança dos barcos, recorde-se, foram removidos e analisados por uma empresa especialista na área, contratada pelo município, através de concurso público, no valor de 8.850 euros. Depois de uma análise rigorosa, recorde-se, o presidente da câmara, Luís de Sousa, garantiu que as lamas não eram de origem perigosa. O estudo geológico foi elaborado pela CIVGEO Estudos de Geotecnia e Projectos que assinou contrato com a câmara municipal em Abril de 2018.

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