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Recolha e tratamento de resíduos continua a ser feita com normalidade na Resitejo
De momento ainda não é possível afirmar que aumentou a produção de resíduos

Recolha e tratamento de resíduos continua a ser feita com normalidade na Resitejo

Mais horários nocturnos e desfasamento de turnos para reduzir contactos entre pessoas

A grande preocupação tem sido com o funcionamento de serviços de saúde, farmácias, supermercados, talhos e padarias. Embora continuem a produzir lixo as pessoas só falam nesse e noutros sectores essenciais se eles falham.

A recolha e tratamento de resíduos urbanos na área do Médio Tejo, está a decorrer com normalidade e a quantidade de resíduos que entram na Resitejo, situada no Eco-Parque do Relvão, Carregueira, tem-se mantido constante, assim como o material para reciclagem que é enviado para as fábricas. A informação foi dada a O MIRANTE, pelo director-geral da Resitejo, Diamantino Duarte. Para o director, a percepção que existe é a de que poderá haver um aumento de produção de resíduos, por haver muita gente em casa, mas, de momento, ainda não existem dados. “Só ao fim de algum tempo poderemos ter dados concretos, uma vez que, normalmente, as quantidades recolhidas não são iguais todos os dias”, explica.
A Resitejo faz a recolha de resíduos indiferenciados no concelho da Chamusca e recebe resíduos dos restantes municípios seus associados (Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha). Recolhe também os resíduos para reciclagem depositados nas ilhas ecológicas em todos os concelhos e faz recolha porta-a-porta de plástico e cartão nos concelhos de Chamusca e Constância. Faz ainda uma recolha diária de plástico e cartão junto do comércio e empresas do Médio Tejo que está suspensa desde segunda-feira.
“Foi suspensa a recolha no pequeno comércio e empresas mais pequenas para limitar os contactos entre o pessoal dessas empresas e o nosso. Vamos manter a recolha apenas nos supermercado e empresas maiores mas limitada a grandes quantidades”, refere Diamantino Duarte.
Na Resitejo, onde trabalham cerca de duas centenas e meia de trabalhadores (sessenta dos quais encontram-se actualmente em casa, nomeadamente com baixa e para assistência a família) foram desfasados turnos e alterados horários, para protecção dos funcionários.
“Procuramos fazer recolhas em horários nocturnos para evitar os contactos. O desfasamento de horários leva a que haja menos trabalhadores a utilizar equipamentos, como balneários e refeitório, em simultâneo. Em relação às refeições, alargámos o período de almoço para reduzirmos o número de pessoas a almoçar ao mesmo tempo. Temos oito mesas apenas e cada uma só é utilizada por duas pessoas em simultâneo, para estarem afastadas”.

Recolha e tratamento de resíduos continua a ser feita com normalidade na Resitejo

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