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Pandemia não demove  pais de lutarem por  mudanças no CBEI

Estava marcada uma concentração solidária que foi adiada devido à Covid-19 mas um grupo de pais continua empenhado em defender a realização de eleições antecipadas no Centro de Bem-Estar Infantil (CBEI) de Vila Franca de Xira.


Os trabalhadores do Centro de Bem-Estar Infantil (CBEI) de Vila Franca de Xira continuam sem receber os ordenados de Fevereiro e não há expectativa de quando poderão receber também o ordenado de Março. A situação está complicada na instituição e o futuro dependerá da rápida chegada das verbas do Fundo de Socorro da Segurança Social solicitadas pelos dirigentes.
Um grupo de pais e sócios do CBEI, mesmo com a actual situação de emergência nacional causada pelo coronavírus, não desiste de lutar e pressionar os órgãos dirigentes para que sejam destituídos e convocadas novas eleições. Chegou a estar marcado um “abraço solidário” ao CBEI para a última semana de Março mas a iniciativa teve de ser desconvocada devido à pandemia. “Apesar disso os pais continuam unidos e não querem desistir desta causa”, garante a O MIRANTE Olga Costa, uma das mães envolvidas no movimento.
Na última assembleia-geral da instituição 541 sócios, entre pais, trabalhadores e amigos do CBEI, entregaram um abaixo-assinado pedindo a realização de uma assembleia-geral extraordinária (AGE) e a destituição dos órgãos directivos mas viram essa pretensão negada pela mesa da assembleia, que justificou não haver fundamentação para o pedido. No entender da mesa da assembleia-geral, dos 541 sócios apenas 340 são considerados associados de pleno direito.
“É absolutamente falso esse argumento. Como bem sabem os órgãos sociais do CBEI, os estatutos da instituição não exigem que o pedido de AGE seja fundamentado, apenas que seja assinado por 10 por cento dos sócios de pleno direito. A invocação de que o pedido não teria sido feito pelo número suficiente de sócios também nos merece contestação”, criticam os pais.
Em comunicado os pais criticam a degradação da situação financeira da instituição, “que culminou na existência de salários em atraso acompanhada do gasto de dezenas de milhares de euros em projectos de geriatria que nunca passaram do papel e só causaram prejuízo à instituição”. Lamentam ainda duplicação do passivo em três anos e a “ocultação da real situação financeira da instituição”. Olga Costa diz que oportunamente vão entregar novo pedido de marcação de assembleia-geral extraordinária para discutir e votar a demissão dos órgãos sociais do CBEI.

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