CDU da Chamusca propõe isenção de taxas municipais mas PS não aceita
Vereadora comunista pediu agendamento de proposta para a última reunião de câmara, mas o presidente da autarquia, Paulo Queimado (PS), remeteu a análise do tema para mais tarde.
A vereadora da CDU na Câmara da Chamusca, Gisela Matias, pediu na última reunião do executivo a inclusão na ordem de trabalhos de uma proposta de isenção de pagamento das taxas de água, resíduos e saneamento aos munícipes. No entanto a proposta não foi aceite pelo presidente da autarquia, o socialista Paulo Queimado, que remeteu a análise desse assunto para mais tarde.
A reunião foi vedada ao público e à comunicação social e ficou marcada por essa posição do presidente do município, para mais sabendo-se que algumas autarquias da região já começaram a tomar medidas semelhantes.
A CDU da Chamusca emitiu um comunicado à população onde denunciou essa situação. “Face à actual situação de carácter extraordinário vivida no nosso país, com o encerramento das escolas, o isolamento social necessário e o aumento dos preços de bens de primeira necessidade, é necessário minorar a pressão e contribuir para apoio às famílias do concelho da Chamusca”, pedindo desta forma ao executivo municipal o alívio dos orçamentos familiares. A proposta foi rejeitada pelo executivo de maioria socialista que remeteu a análise do documento para outra altura, segundo consta no comunicado da CDU.
Gisela Matias disse a O MIRANTE não compreender como é que “numa altura tão difícil, em que a prioridade deverá ser sempre os bens alimentares, de conforto básico e de saúde das famílias, o executivo socialista adia a discussão para um tempo que pode ser tarde demais para alguns munícipes”.