Moro no Entroncamento e tenho saído de casa ao fim do dia, já de noite, para um pequeno passeio higiénico. São raras as pessoas que encontro, normalmente alguém a passear o cão ou uma ou outra a correr ou a caminhar. Quem caminha ou passeia o cão afasta-se o mais possível, tal como eu, e por vezes nem responde quando dou as boas noites. Já os corredores, não sei porquê, não se afastam e, quando me afasto, até parece que tentam aproximar-se, talvez por terem saudades das competições em que, geralmente, andam em grupo.
Para além das três ou quatro pessoas a pé, passam por mim vários carros e noto um interessante comportamento. Há alguns, geralmente conduzidos por pessoas aparentemente jovens, que circulam a grande velocidade, apesar de algumas ruas estarem em mau estado devido às obras de colocação de condutas.
E há também quem não respeite sinais de Stop ou de sentido proibido. Devem pensar que, na actual situação, o código da estrada está de quarentena! Este fim-de-semana um chocou contra um muro junto ao Hospital da Misericórdia. Sem trânsito e com boa visibilidade: ou ia bêbado ou ia em excesso de velocidade ou as duas coisas ao mesmo tempo.
José António Marques