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Está na hora do Estado mostrar  para que servem os nossos impostos


Portugal teve na última década das maiores cargas fiscais de sempre sobre as empresas e famílias. Com excepção de quem ainda consegue arranjar artimanhas para escapar ao longo braço do fisco, o cidadão comum trabalha cerca de meio ano para pagar ao Estado, seja através do IRS, da Segurança Social ou do IVA.
Agora, neste contexto de pandemia, qual terramoto que arrasou a economia mundial, o Estado é a tábua de salvação para muita gente que, de um dia para o outro, ficou sem fonte de rendimentos. Este monstro microscópico chamado coronavírus pôs a nu o que já se suspeitava: a maior parte das micro, pequenas e médias empresas viviam no fio da navalha, em boa parte, devido ao sufoco causado pela dimensão das contribuições para o Estado e outros custos, de que o da energia é um bom exemplo.
E a maior parte das famílias também não aguenta uma perda de rendimentos abrupta, porque não tem retaguarda financeira, leia-se poupanças, que lhe permitam subsistir com dignidade por muito tempo. Até porque as contas (rendas de casa, gás, electricidade, TV cabo, etc…) vão continuar a cair.
Está na hora do Estado mostrar para que servem os nossos impostos e ajudar quem mais precisa, pensando no imediato mas também no dia seguinte. E está também na hora da União Europeia provar que é uma autêntica aliança e não um grupo desgarrado de países que, na hora do aperto, põem os seus interesses à frente do todo. Vivemos momentos históricos e é altura dos grandes líderes se afirmarem e ganharem um lugar na História.
José C. Reis

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