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Deram negativo testes à Covid-19 realizados a 32 pessoas que vivem na mesma casa

Grupo de imigrantes indianos que reside na Ribeira do Cartaxo mantém-se em quarentena com acompanhamento médico por precaução.

Deram negativo todos os testes à Covid-19 realizados ao grupo de 32 imigrantes indianos que habitam numa casa na Ribeira do Cartaxo. O presidente da Câmara do Cartaxo disse a O MIRANTE que os testes foram realizados no laboratório do Hospital Egas Moniz, em Lisboa. Pedro Magalhães Ribeiro explicou que apesar dos testes terem dado negativo este grupo de pessoas está em quarentena uma vez que quatro deles apresentavam tosse e febre. “Achamos prudente que façam a quarentena, com acompanhamento médico. No domingo (5 de Abril) já não apresentavam sintomas”, esclareceu.
A Câmara do Cartaxo accionou o Plano de Contingência para esta situação uma vez que as pessoas viviam em condições que não lhes permitiam cumprir quarentena ou estar à distância mínima de segurança. Foram encaminhadas para as zonas de quarentena criadas na escola secundária da cidade e para o pavilhão de festas de Vila Chã de Ourique (as restantes 11). Pedro Ribeiro sublinha que o grupo está em segurança e a receber apoio de refeições, sendo acompanhado quer pelos serviços da Segurança Social, quer pelas forças de segurança – a PSP no Cartaxo e a GNR em Vila Chã de Ourique.
O município contactou a Embaixada da Índia para avisar da situação destes cidadãos hindi e para que as suas famílias possam ser informadas do que se está a passar. Pedro Ribeiro referiu ainda que a autarquia está a produzir informação em indiano para que todas as pessoas possam saber o que se está a passar em Portugal devido à pandemia do novo coronavírus e como se devem proteger.
Pedro Magalhães Ribeiro lamenta “alguma informação” que circula nas redes sociais apelando “ao melhor que cada ser humano tem em si”. “No Cartaxo tratamos todos de modo igual, não interessa qual a sua nacionalidade, são pessoas que estão doentes, que estão assustadas, que precisam de gestos que as tranquilizem. Precisam de segurança para elas e de ter as condições para serem acompanhados do ponto de vista médico e social”, afirmou.

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