A Junta de Freguesia de Abitureiras, Santarém, fez a entrega domiciliária de uma máscara reutilizável aos habitantes mais velhos ou pertencentes a grupos de risco. Segundo o presidente do executivo, António Branco, tratou-se de um gesto simbólico e uma chamada de atenção para a necessidade da continuação das medidas de protecção recomendadas pela Direcção-Geral de Saúde.
“Felizmente os tempos são de esperança, e isso é mais uma razão para não baixamos os braços. Esta situação, sendo nova e desconhecida provocou muito receio mas com o investimento em recursos, a mobilização de meios e a divulgação de informação, esses receios foram substituídos pela serenidade e sensatez indispensáveis aos bons procedimentos”, explica o autarca.
A entrega de máscaras foi uma das múltiplas iniciativas levadas a cabo pela Junta de Freguesia de Abitureiras que, desde os primeiros dias, se organizou para dar todo o apoio possível à população, tendo aberto uma linha telefónica exclusivamente para responder a pedidos de auxílio, linha essa que tem vindo a ser cada vez menos utilizada. O executivo da junta de freguesia, funcionários e a unidade local de protecção civil têm estado constantemente em actividade e atentos a eventuais necessidades de auxílio ou de segurança.
“Tem sido imperativo a necessidade de manter um estado de alerta, quer por parte do presidente mas também por todo o executivo. Tem sido um acompanhamento constante quer junto da população, quer de instituições. Cabe aqui destacar a ajuda da Câmara Municipal de Santarém, que se tem manifestado sempre disponível, quer na informação e disponibilidade de dados, quer no apoio a procedimentos”, sublinha António Branco.
O presidente da junta refere ainda as desinfecções periódicas de espaços públicos, nomeadamente os mais utilizados pela população, e deixa uma palavra de agradecimento aos seus conterrâneos.
“Os abitureirenses são, e sempre foram, solidários. São bairristas de uma singularidade ímpar e de um particular amor à sua freguesia. Felizmente não foi preciso recorrer ao seu auxílio, mas efectivamente as manifestações de disponibilidade para ajudar foram muitas, o que de todo não nos surpreende e fica registado”.