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“Trabalho da Ambitrevo é essencial mas não recebeu qualquer apoio”
foto DR Luís Rosa é sócio-gerente da empresa de Coruche

“Trabalho da Ambitrevo é essencial mas não recebeu qualquer apoio”

O trabalho da Ambitrevo - Soluções Agrícolas e Ambientais, Lda, localizada em Coruche, foi desvalorizado pelo Governo, não lhe tendo sido concedida qualquer ajuda, no âmbito dos programas de apoio disponibilizados para as empresas.
Luís Rosa, sócio-gerente da Ambitrevo, lamenta que tal tenha acontecido uma vez que, segundo explica, a interrupção da prestação de serviços da empresa poderia acarretar prejuízos incalculáveis para o ambiente e a saúde pública.
“Muito embora a nossa actividade não pudesse parar por motivos de saúde pública, todos os apoios técnico-legais e administrativos que solicitámos aos organismos públicos da tutela foram negados e foi desvalorizada a sua pertinência. Só com um esforço suplementar, por parte da Ambitrevo e de outras empresas do sector, foi possível levar a cabo uma gestão correcta e adequada dos milhares de toneladas de resíduos orgânicos que, entretanto, foram produzidos e transportados no nosso país.”, sublinha.
Actuando na área da gestão de resíduos orgânicos, actividade considerada essencial, a Ambitrevo manteve a sua actividade, tendo implementado um Plano de Contingência.
Algumas funcionárias, nomeadamente da parte técnica e administrativa, estiveram e estão, em teletrabalho, efectuado a partir de casa e na área de operação propriamente dita, foram implementados procedimentos adequados para evitar o contacto dos trabalhadores com pessoas externas, nomeadamente com os motoristas que ali entregam os resíduos diariamente.
“Toda a documentação passou a ser em formato digital e enviada via e-mail, por exemplo. De igual modo foram implementados procedimentos e condutas operacionais, tanto nas nossas instalações como nas dos clientes, que minimizam a probabilidade de contágio”, pormenoriza o sócio-gerente.
Luís Rosa refere que a actividade da empresa apenas foi pontualmente afectada por terceiros. “Sentimos alguma inoperância de actividades complementares à nossa, das quais dependemos (laboratórios e organismos oficiais, por exemplo), que nos causaram alguns transtornos mas que, no entanto, conseguimos ultrapassar”, explica.

“Trabalho da Ambitrevo é essencial mas não recebeu qualquer apoio”

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