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CDU de Constância diz que é insignificante  o apoio da câmara à Misericórdia
foto DR Misericórdia de Constância quer aumentar capacidade do lar de 16 para 39 utentes

CDU de Constância diz que é insignificante  o apoio da câmara à Misericórdia

Em causa está um subsídio de 100 mil euros que a maioria socialista aprovou para subsidiar a ampliação de um lar de idosos, que tem um custo estimado superior a dois milhões de euros. Provedor da instituição espera que o apoio do município não se fique por aqui.

As vereadoras da CDU na Câmara de Constância consideram “insignificante e desproporcional” o subsídio de 100 mil euros a atribuir pelo município à Misericórdia de Constância, para apoiar a requalificação e ampliação do lar de idosos de S. João, propriedade da instituição. Uma obra que tem um custo estimado superior a dois milhões de euros.
Júlia Amorim e Sónia Varino criticaram a proposta aprovada pela maioria socialista, liderada por Sérgio Oliveira, e sugeriram que o apoio fosse idêntico ao que foi atribuído à Misericórdia em 2009, aquando da construção do lar de idosos de Santa Margarida, que custou 2,3 milhões de euros. O município, então governado pela CDU, atribuiu um apoio de 300 mil euros, para além de ter doado o terreno, financiado os projetos e construído a estação elevatória.
Na reunião do executivo de 7 de Maio, onde o financiamento das obras do Lar de S. João foi debatido, as vereadoras comunistas abstiveram-se na votação. Consideraram o valor proposto “insignificante e desproporcional” tendo em conta o valor da obra, a actual insustentabilidade financeira dessa valência e a necessidade de aumentar a resposta social de 16 para 39 utentes, visando a sua viabilidade.

Subsídio dá para o projecto e pouco mais
O provedor da Misericórdia de Constância, António Teixeira, explica que este subsídio surge na sequência de contactos feitos com o executivo camarário, na fase inicial do actual mandato. E espera que, posteriormente, o município atribua novo apoio financeiro, pois os 100 mil euros agora garantidos dão para pagar o projecto de arquitectura, que custou 70 mil euros, e pouco mais.
Para já ainda não se sabe em concreto quanto vai custar a empreitada. O projecto já foi aprovado pela Segurança Social e está pronto a ser lançado o concurso. Só depois da adjudicação das obras e de se conhecer o valor do financiamento por parte da União Europeia (que pode chegar até aos 75%) é que a instituição vai fazer contas à vida, sendo expectável que fique com um montante a cargo na ordem dos 600 mil euros.
E é aí que o município poderá ser novamente solicitado a apoiar. “Estamos focados para não deixar cair este projecto”, assegura António Teixeira, sublinhando a mais valia que o mesmo representa quer para a recuperação do edificado do centro histórico da vila, quer para a sustentabilidade da instituição e qualidade dos serviços prestados à comunidade.

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