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Clientes da Vodafone em Água Travessa sem rede há mais de um mês

Moradores não aceitaram que nova antena fosse instalada junto à casa mortuária. Presidente da Junta de Freguesia de Bemposta diz que situação é provisória e ficará resolvida dentro de duas semanas.

Os clientes da Vodafone residentes na zona de Água Travessa, na freguesia de Bemposta, concelho de Abrantes, estão há mais de um mês sem acesso a essa rede de telecomunicações. Além de telemóvel, a Vodafone também presta serviços de Internet e TV Cabo. O presidente da Junta de Bemposta, Manuel Alves, explicou a O MIRANTE que a Vodafone contactou a autarquia alertando para a necessidade de mudar a antena de local. O transmissor antigo estava instalado na Herdade dos Cadouços, que está insolvente, e há necessidade de o retirar de lá.
A intenção inicial do autarca sempre foi colocar a nova antena, que tem cobertura mais potente, na zona do campo desportivo. No entanto, como esse terreno pertence à Câmara de Abrantes, foi decidido que a antena ficaria provisoriamente num terreno da junta de freguesia perto da casa mortuária. O que não agradou à população. “A junta quer que a antena fique num terreno seu porque as operadoras pagam para terem as antenas instaladas. Queríamos que ficasse num terreno da junta para tirarmos algum proveito disso. O terreno onde está o campo desportivo é da câmara municipal mas vai ser feito um protocolo de cedência”, explica o autarca.
Os moradores não gostaram da solução provisória de instalar a antena junto à casa mortuária e não aceitaram que o processo avançasse. Desde essa altura que a localidade está sem rede Vodafone. “A população manifestou o seu descontentamento apesar de lhes ter explicado que era algo temporário. Foram intransigentes e aceitei o que decidiram”, refere Manuel Alves.
O presidente da Junta de Bemposta garantiu a O MIRANTE que falou na terça-feira, 27 de Abril, com o vice-presidente da Câmara de Abrantes, João Gomes, que lhe garantiu que a situação será resolvida em breve. Basta entrar com o processo de licenciamento no município.
A situação da pandemia está a atrasar um pouco mais o processo porque estão menos funcionários a trabalhar mas Manuel Alves acredita que, no máximo, em duas semanas estará tudo resolvido.

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