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Octávio Oliveira e Arnaldo Santos já não pertencem aos órgãos sociais da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte
Arnaldo Santos

Octávio Oliveira e Arnaldo Santos já não pertencem aos órgãos sociais da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte

Assalto ao poder na Caixa Agrícola do Ribatejo Norte fez desertar Arnaldo Santos e Octávio Oliveira, dois dos mais antigos dirigentes políticos e associativos de Torres Novas.

Desde final de Março que Octávio Oliveira e Arnaldo Santos saíram oficialmente dos órgãos sociais da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte em guerra com os outros três membros da direcção. Tal como O MIRANTE noticiou em Janeiro, o presidente do conselho de administração da Caixa, Arnaldo Santos, pediu a renúncia ao cargo na assembleia-geral da instituição realizada a 20 de Dezembro de 2019 por divergências com alguns elementos que na altura não especificou mas que O MIRANTE soube que tinha como principal alvo José Luís Jacinto.
José Luís Jacinto é administrador remunerado e prepara-se para encabeçar uma lista a apresentar à nova assembleia-geral que ainda não se realizou devido à situação de pandemia que se vive no país. O MIRANTE confirmou junto de Arnaldo Santos a saída dos dois membros da direcção da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte e também de uma suplente dos órgãos sociais de quem não soubemos o nome. Arnaldo Santos assumiu, desta vez, em conversa com O MIRANTE, a ruptura com José Luís Jacinto, acusando-o de ter feito um ataque ao “tacho”, dinamitando as relações entre membros da administração da qual Arnaldo Santos era presidente. “Agora já posso dizer que José Luís Jacinto preparou, à sua maneira, um verdadeiro ataque ao poder na administração da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte”, afirmou.
Questionado sobre uma possível lista alternativa à liderada por José Luís Jacinto, Arnaldo Santos reconheceu que isso só seria possível com a apresentação de um abaixo-assinado subscrito por um mínimo de 900 sócios o que, na prática, se torna uma missão impossível. Os estatutos da Caixa exigem a assinatura de 10 por cento do total dos associados para a apresentação de qualquer lista alternativa à proposta pela actual administração.
Arnaldo Santos reconhece que esta exigência “é quase uma blindagem e uma protecção” aos dirigentes que conseguem criar um sistema para se manterem no poder. “Culpa minha também porque estive lá tanto tempo e não contribuí para a democraticidade dos estatutos e do futuro da instituição”, reconheceu.

Octávio Oliveira e Arnaldo Santos já não pertencem aos órgãos sociais da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte

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