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Querem vender-me seguros mas  falam-me em “extensões de garantia”


Cada vez mais, quando vou comprar um electrodoméstico sou massacrado pelos vendedores com propostas de extensão da garantia do equipamento, que é de dois anos.
Na verdade, o que me estão a propor não é o aumento da garantia por mais tempo, mas sim a compra de um seguro que prolonga a cobertura oferecida pelo fabricante além do período de garantia obrigatório por lei.
Por exemplo, se comprar uma máquina de café com garantia do fabricante de dois anos, o tal seguro, que irei pagar, pode alongar esse prazo por um, dois ou mais anos. Esse seguro é particularmente útil quando em causa estão produtos ou equipamentos de elevado valor ou cuja reparação é muito cara. No entanto o seguro acaba por encarecer o equipamento comprado e se o equipamento avariar ainda dentro do período de vigência da garantia do fabricante somos encaminhados para o fabricante.
A somar a isso há ainda a dificuldade em accionar esse seguro de extensão da garantia. São comuns os casos em que os consumidores não conhecem em detalhe o contrato de extensão da garantia e só no momento da avaria é que descobrem que, afinal, a extensão não abrangia todas as coberturas inicialmente oferecidas pelo fabricante ou que tem regras de activação complicadas.
Por princípio, tenho recusado fazer o seguro. Porque não me explicam desde logo que me estão a tentar vender um seguro e porque, em caso de litígio com a seguradora, vou ter que aceitar o que ela decidir porque as seguradoras têm os melhores advogados ao seu serviço.
Francisco João Pereira Melenas

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