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Revisão do PDM de Alcanena está na recta final após 17 anos de burocracias

Proposta já foi aprovada em reunião de câmara. Segue-se agora a fase de consulta pública e apreciação da assembleia municipal. A última palavra é do Conselho de Ministros.

Após 17 anos de trabalhos que envolveram mais de 20 entidades, a revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Alcanena foi aprovada com os votos favoráveis de todo o executivo municipal, na reunião de câmara de 18 de Maio. Durante a reunião, realizada através de vídeo conferência, foi apresentado um resumo do documento por um técnico que sublinhou alguns dos dados mais curiosos.
Uma das novidades é que todas as freguesias vão passar a ter um perímetro urbano definido. Outro dado curioso apresentado aponta para que dos 940 hectares de área disponível para acolher actividades económicas se passe para 1.245 hectares, um aumento de 32%. No que toca à área destinada à construção de unidades industriais, segundo o documento agora aprovado, poderá passar dos actuais 224 hectares para 474 hectares.

Fernanda Asseiceira diz ser um momento histórico
“Este é um momento histórico para o nosso concelho”, referiu a presidente de câmara, Fernanda Asseiceira, orgulhosa de ter conseguido concluir esta questão “muito complexa” durante o seu mandato.
O documento segue agora para discussão pública, durante um período de 30 dias, onde os munícipes poderão dar os seus contributos. Posteriormente, os contributos serão apreciados e incluídos no documento, caso se justifique. Estas propostas serão discutidas em reunião com a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) e apresentadas à assembleia municipal. Após ser aprovada em assembleia municipal, a revisão do PDM de Alcanena tem ainda de ser aprovada em Conselho de Ministros e publicada em Diário da República.
Fernanda Asseiceira quer ver este processo concluído até ao final de 2020. Para a autarca este é um plano que responde aos desígnios do município. “É um plano mais flexível” que vem dar resposta às necessidades da população, no que respeita à possibilidade de construir ou ampliar edificado particular, “situação que era um problema” no concelho de Alcanena, explicou a autarca.
Os dois vereadores da coligação Cidadãos por Alcanena (PSD/CDS/MPT) votaram favoravelmente o documento, embora não deixassem de referir que é “muito ambicioso” desde logo no que respeita às previsões de crescimento populacional até aos 30 mil habitantes.

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