uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
“Muitas pessoas só sabem o grupo sanguíneo quando recebem o cartão de dador”
Carlos Domingos

“Muitas pessoas só sabem o grupo sanguíneo quando recebem o cartão de dador”

Carlos Domingos, assistente técnico do Instituto do Sangue e da Transplantação, inscreve os dadores na base de dados e garante que muitos novos dadores só ficam a conhecer o seu tipo de sangue quando recebem o cartão pelo correio.

Depois de medida a temperatura corporal, os dadores, ou potenciais dadores, são encaminhados para a secretária de Carlos Domingos. É ao assistente técnico do Instituto do Sangue e da Transplantação de Lisboa, residente em Achete, Santarém, que cabe fazer a inscrição de dadores na base de dados. E foi isso que fez na campanha organizada por O MIRANTE e pelo Grupo de Dadores de Sangue de Pernes no dia 28 de Maio, nas instalações do jornal em Santarém.
Munido de um computador com leitor de cartões, Carlos Domingos verifica os dados dos dadores regulares e introduz a informação de novos dadores a partir da qual cada dador receberá, posteriormente, o cartão de dador com o respectivo grupo sanguíneo. “Muitas pessoas nem sequer sabem o seu grupo sanguíneo e só o ficam a conhecer quando recebem o cartão no correio”, conta.
Carlos, de 53 anos, trabalha no Instituto do Sangue e da Transplantação (IPST) há duas décadas. Tempo suficiente para poder dizer que as pessoas são bastante solidárias e não faltam à chamada quando existem campanhas de recolha de sangue como a que decorreu nas instalações de O MIRANTE e que se vem repetindo anualmente há década e meia.
Gosta da sua profissão e de saber que contribui para a causa nobre que é a dádiva voluntária de sangue. O pior, refere, são os horários de trabalho. “Há horário de entrada, mas não há uma hora para a saída”, diz a O MIRANTE reforçando que muitas das acções de recolha são agendadas para o fim-de-semana, quando as pessoas têm maior disponibilidade.
Desde que foi declarada a pandemia de Covid-19 têm havido menos colheitas, não por falta de pessoas com vontade de contribuir, mas porque há novas regras a cumprir e nem todos os espaços estão adaptados, afirma o assistente técnico. Algumas dessas regras são, por exemplo, a existência de uma sala de isolamento ou o distanciamento entre cadeirões de colheita.

“Muitas pessoas só sabem o grupo sanguíneo quando recebem o cartão de dador”

Mais Notícias

    A carregar...