uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Transportes públicos não estão ajustados  aos horários de quem trabalha

Desde que surgiu esta questão da Covid-19 nunca deixei de trabalhar, tal como muitas pessoas tiveram que o fazer. Felizmente, não estive em lay-off nem a empresa para a qual trabalho sofreu qualquer quebra.
Os transportes públicos são uma opção para quem trabalha fora no nosso concelho mas infelizmente não existe concorrência e o grupo Barraqueiro monopoliza a nossa zona geográfica, tomando acções sem qualquer supervisão e afectando os passageiros.
Tendo em conta as últimas alterações publicadas pela Ribatejana vamos imaginar o seguinte cenário: um passageiro que tenha um horário 09h00 - 19h00, terá que apanhar um autocarro em Marinhais às 06h15, chegando a Vila Franca de Xira às 07h13, quando teria um autocarro para ligação até ao local de trabalho só às 07h50. Até aí tudo bem porque sacrifícios todos nós temos que fazer, tal como é respondido a uma reclamação por telefone.
Ao final do dia esse mesmo passageiro terá que voltar para casa. Saindo às 19h00 consegue estar às 19h25, 19h30, em Vila Franca de Xira e a única solução é um autocarro que sai às 20h00 e chega às 20h43 a Salvaterra de Magos, onde não existe ligação até Marinhais. Existe ligação para Coruche e todas as alterações que se reflectem continuam a favorecer essa zona geográfica.
Um passageiro que paga passe continua a não ser servido. Existem dezenas de passageiros da zona de Marinhais e Glória do Ribatejo com este problema. Já existiram reclamações inclusive à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes e não existiu qualquer solução, apenas uma justificação face à situação actual da Covid e que sendo uma solução para um grupo nada poderão fazer.
Uma empresa que entra em lay-off continua a receber por inteiro o valor dos passes e mesmo assim não satisfaz as necessidades dos passageiros. Onde está o dito “serviço público”?
Se calhar apenas eu reclamo porque faço parte de um grupo reduzido de pessoas afectadas com acesso à Internet e a estas vias para reclamar. Muitas pessoas escolhem continuar a pagar táxi ou a arranjar boleia.
Pedro Pinheiro

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido