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ICNF autorizou abate de sobreiros na Ribeira do Cartaxo

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) confirma que deu autorização para o abate de sobreiros na Quinta da Cabreira, na Ribeira do Cartaxo, justificando-a por razões de protecção de pessoas e bens, dada a proximidade das árvores com estradas e excesso de densidade. A O MIRANTE, o ICNF explica que o pedido foi apresentado pelo proprietário do espaço e, após análise, foram dadas autorizações em 2012 e 2015, tendo havido a prorrogação de prazo para concretização dos trabalhos em Janeiro deste ano.
O ICNF adianta ainda que a autorização de abate reporta-se a 57 exemplares, distribuídos ao longo das estradas que confinam com os limites da propriedade e que, neste momento, não tem informação se os trabalhos se encontram já concluídos na totalidade. Em relação ao facto de, depois das árvores serem abatidas, as raízes serem enterradas, o ICNF diz não ter quaisquer dados sobre a situação, referindo que a fiscalização do abate é, por norma, efectuada pela GNR.
Há duas semanas O MIRANTE noticiou que vários sobreiros na Quinta da Cabreira foram cortados e as raízes enterradas. A situação foi denunciada por um popular, que levantou dúvidas quanto à legalidade do abate de exemplares de uma espécie protegida, desconhecendo-se se as árvores estavam doentes e se o proprietário tinha autorização para o abate.
Na altura, foi contactado o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, que disse não ter informação do sucedido, tal como o presidente da União de Freguesias do Cartaxo e Vale da Pinta, Délio Pereira. O MIRANTE tinha contactado ainda a Câmara do Cartaxo e o proprietário da quinta, mas também não obteve quaisquer esclarecimentos sobre a situação.
Na página do ICNF na Internet refere-se que, segundo a legislação em vigor, o corte ou a poda de sobreiros e azinheiras devem ser requeridos pelos interessados e autorizados pelo ICNF. Os exemplares a abater têm de ser previamente cintados com tinta indelével e de forma visível.

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