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Novo Centro de Saúde da Chamusca continua enguiçado
Novo Centro de Saúde da Chamusca foi anunciado no cartaz da foto que abria em 2018 mas a realidade é que ainda aguarda concurso público para a execução do projecto

Novo Centro de Saúde da Chamusca continua enguiçado

O actual executivo da Câmara da Chamusca anunciou em 2018 a inauguração de um novo centro de saúde. Na última reunião de câmara, mais de dois anos depois, informou que está à espera que as autoridades lancem um concurso público para a execução do projecto.


A nova Unidade de Saúde Familiar (USF) da Chamusca continua a ser uma miragem para os habitantes do concelho. Na última reunião do executivo camarário, a segunda aberta ao público desde que se iniciou o desconfinamento, Paulo Queimado, presidente da autarquia, anunciou que a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo vai lançar mais um concurso público para a execução da obra.
O último projecto do novo Centro de Saúde da Chamusca é de final de 2019, com um investimento total estimado de cerca de um milhão e 300 mil euros, valor muito superior ao inicialmente previsto caso a construção tivesse começado em 2017. Os valores dos materiais e dos equipamentos também aumentaram, o que significa que quanto mais o início da construção for adiado, mais elevados vão ser os custos para o município.
A Câmara da Chamusca já elaborou dois projectos para a construção do espaço, tendo o primeiro sido rejeitado pela ARS. Depois de realizadas algumas alterações o segundo projecto foi aprovado. Em Setembro de 2017 o executivo previa começar e acabar a obra em 2018. Na altura colocaram um outdoor no local da obra que dava conta do arranque da mesma assim como da data prevista para a inauguração.
A nova unidade vai servir toda a população do concelho, incluindo cerca de mil utentes sem médico de família, e está previsto que tenha mais valências, nomeadamente medicina dentária. O espaço vai situar-se na Avenida Gago Coutinho, num terreno já no planalto onde está construído o Bairro 1º de Maio.

À margem

As reuniões de câmara da Chamusca ainda não saíram do espírito de quem está confinado. Paulo Queimado fala tão baixo que obriga, por vezes, os vereadores da oposição a pedir para repetir o que foi dito. As pausas prolongadas do autarca, entre assuntos, demonstram alguma falta de preparação do seu trabalho. O período antes da ordem do dia, onde são debatidos habitualmente os assuntos mais importantes, e onde a oposição pode e deve mostrar trabalho, passa a correr. A ordem de trabalhos, que leva conteúdos para conhecimento ou aprovação de todo o executivo, é tão desinteressante que até dá sono.

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